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Uma reviravolta na vida de Rebeka

Durante seis anos, Rebeka trabalhou como atendente numa empresa de varejo. No fim de 2021, ela ficou desempregada e passou a ter dificuldades para sustentar a filha. Quando soube do programa da Generation para formação em desenvolvedor Full-Stack Java Jr para mulheres, prioritariamente pardas e pretas, LGBTQIA+ e com deficiência, viu uma chance de iniciar uma transição profissional.  

Realizado pela organização na cidade de Recife e Região Metropolitana, o programa contou com a participação de 75% de mulheres negras, com idade entre 18 e 30 anos. Ao longo do bootcamp da Generation, Rebeka demonstrou um alto nível de comprometimento: obteve certificações em tecnologia, participou de eventos de empregabilidade e também participou ativamente do grupo de afinidade de mães e pessoas cuidadoras, organizado pela equipe de Bem-Estar Social da Generation. 

O curso foi oferecido em formato online e intensivo, combinando habilidades técnicas e competências comportamentais. Com essa nova perspectiva profissional, ela iniciou um curso superior em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, paralelamente ao bootcamp, e em pouco tempo conseguiu um emprego. “Um mês depois de receber minha certificação, em setembro de 2022, fui aprovada no processo seletivo da PagBank/PagSeguro, uma das maiores empresas de serviços financeiros do Brasil, como estagiária em engenharia de software”. 

A Generation foi uma das seis organizações que receberam apoio do Instituto Phi e Instituto Coca-Cola Brasil, durante 6 meses, para preparar jovens em situação de vulnerabilidade, especialmente mulheres e negros, na área de inovação e tecnologia. As iniciativas selecionadas receberam um investimento de cerca de R$ 1 milhão, financiado pela The Coca-Cola Foundation. 

Estima-se que até 2025 haverá, no Brasil, mais de meio milhão de vagas disponíveis no setor tecnológico sem profissionais capacitados para preenchê-las. Mas por meio de formação e oportunidade, histórias como a da Rebeka serão cada vez mais comuns. “Agradeço a minha família e amigos que estiveram ao meu lado nessa trajetória. Obrigado Generation Brasil por essa oportunidade, e a todos os nossos instrutores e instrutoras que estiveram nos guiando nessa jornada!”, disse Rebeka.  

Desafio Fundo Catalisador 2030

Como levar mais água para mais gente por meio da colaboração? O Fundo Catalisador 2030 tem o objetivo de identificar iniciativas e soluções existentes e fomentar a colaboração entre organizações sociais no país para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS). Essa é uma iniciativa do Catalyst 2030 Brasil, uma rede com mais de 100 empreendedores sociais.

O primeiro desafio lançado visa apoiar projetos colaborativos, de até R$ 200 mil, para soluções focadas em melhorar o acesso à água. O ODS 6 busca alcançar, até 2030, o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos.

Saiba mais informações here.

Torto Arado

Torto Arado retrata o “Brasil profundo”, que, segundo o autor, é um termo que engloba as pessoas que ainda estão invisibilizadas, mas têm uma potência criativa e de vida que pode explicar o país, o que não é exaltado ou abordado. O romance mostra a realidade de uma família que vive em uma fazenda, no sertão da Bahia, em condições de trabalho análogo à escravidão.

A obra, vencedora do Prêmio Jabuti, aborda as relações sociais na região onde se passa a história fictícia e traz à tona problemas que ainda estão presentes em nossa sociedade. O livro apresenta também a força, as estratégias e as crenças da população para enfrentar as dificuldades e sobreviver. Vale a pena a leitura! “Phica” a dica.

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Regulamento do Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade

1. APRESENTAÇÃO  

O Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade 2022 visa destacar e premiar ações generosas e solidárias que envolvam organizações sociais (OSC’s), beneficiários diretos e indiretos, equipe e toda a comunidade do entorno. Este será o primeiro ano do desafio, que tem como objetivo engajar e valorizar ações a serem realizadas pelas OSC’s apoiadas pelo Instituto Phi no ano de 2022 e que estejam vinculadas com os 7 princípios da Educação para Gentileza e Generosidade, que abarcam também Cidadania, Diversidade, Respeito, Sustentabilidade e Solidariedade.

O objetivo final é mobilizar as equipes do terceiro setor e seus públicos interessados a refletirem e difundirem os sete princípios mencionados, colocando-os no centro do espaço público. Além disso, demonstrar a importância desses princípios para o alcance da Agenda 2030 da ONU, plano global para atingirmos em 2030 um mundo melhor, menos desigual e mais justo para todos os povos e nações. 

A premiação contará com três categorias, que levam em conta a habilidade da organização em se articular em rede, assim como sua capacidade em propor soluções criativas para seus territórios e comunidades: 

Cada categoria terá um vencedor que ganhará um certificado de participação no desafio, a divulgação do vídeo de sua ação nas redes sociais do Instituto Phi + Parceiros (banca avaliadora), além de outras premiações específicas. As organizações podem inscrever quantos projetos desejarem, desde que sejam comprovadamente diferentes. 

Sobre os vídeos, eles deverão abarcar as seguintes temáticas: 

  • Vídeos de conscientização sobre a importância de um ou mais dos 7 Princípios da Educação para Gentileza e Generosidade, que abarcam também Cidadania, Diversidade, Respeito, Sustentabilidade e Solidariedade;
  • Vídeos de ações e/ou plano de aulas executados que visem a promoção dos 7 Princípios da Educação para Gentileza e Generosidade; 
  • Vídeos de ações e/ou de campanhas/datas comemorativas executadas que visem e integrem a promoção dos 7 Princípios da Educação para Gentileza e Generosidade. 

1.1 SOBRE O DESAFIO 

O Desafio é uma realização conjunta da primeira plataforma brasileira de Educação para a Gentileza e a Generosidade, que oferece metodologia de ensino gratuita, qualificada, prática, descomplicada e acessível a realidade das mais diversas escolas e comunidades do Brasil, e do Instituto Phi, organização que conecta pessoas, organizações e informações para promover a cultura de doação no país.  

Educar para a gentileza e generosidade significa abordar permanentemente conceitos de igualdade, inclusão, respeito ao próximo, entre outras virtudes humanitárias fundamentais não só ao bom convívio como ao desenvolvimento econômico de uma sociedade. Por isso, a plataforma oferece soluções sistêmicas integradas: para as instituições educacionais (26 planos de aula adaptados da renomada Learning to Give adequados às competências socioemocionais propostas na nova BNCC), para as famílias (aulas práticas com vídeos, leituras e exercícios), para a sociedade (estudos e pesquisas inéditos com crianças e jovens) e empresas (material de desenvolvimento humano para programas de trainees e treinamentos).  


2. TIPOS DE ORGANIZAÇÕES APTAS PARA PARTICIPAÇÃO 

Serão aceitas inscrições de organizações que estejam cadastradas no Sistema Phi de Gerenciamento (SPG) e tenham tido projetos apoiados pelo Phi no ano de 2022.  

As organizações devem igualmente estar inscritas no MAIS – Mapa do Impacto Social, plataforma colaborativa que visa democratizar os investimentos sociais para todos. Essa iniciativa é liderada pelo Instituto Phi e pela Impact Beyond e conta com o apoio de mais de 20 parceiros.  


3. DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO DESAFIO PHI DE EDUCAÇÃO PARA GENTILEZA E GENEROSIDADE PARA ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 

As ações inscritas serão examinadas por uma comissão avaliadora, na forma do Item 6 abaixo, de acordo com os seguintes critérios: 

Para que a organização do desafio (Instituto Phi + Plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade) possa ter suas ações avaliadas, de acordo com os critérios acima descritos, se faz importante o cumprimento dos critérios de participação pela organização social descritos no Item 2 – TIPOS DE ORGANIZAÇÕES APTAS PARA PARTICIPAÇÃO, do presente Regulamento.  

Será considerada como OSC vencedora do Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade 2022 a OSC que obtiver a maior pontuação de acordo com os critérios acima estabelecidos. Para cada critérios será atribuída uma nota de 0 a 5 por cada membro da Comissão Avaliadora. 


4. DA INSCRIÇÃO

O período de inscrição será do dia 03/10/2022 a partir das 18h00 até às 17h59 (horário de Brasília/DF) do dia 16/02/2023. 

O prazo para as inscrições poderá ser prorrogado por exclusivo critério da organizadora. Toda inscrição será feita de forma gratuita. 

Das Condições para Inscrição:  

A OSC Participante deverá verificar se o seu cadastro está atualizado no SPG, e atualizar e/ou criar login e senha no MAIS, aceitar os Termos de Uso daquela plataforma, acessando o endereço: https://www.seallintelligence.com/mais.

Realizar a leitura completa do presente Regulamento e após:  

a. preencher corretamente o formulário de inscrição;

b. informar os dados cadastrais de forma completa.

Ao realizar a inscrição, o representante/responsável deverá concordar com o presente Regulamento e possuir anuência da OSC participante para a inscrição do Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade 2022. Caso a inscrição seja realizada sem concordância da OSC a ação inscrita será desclassificada, mesmo que tenha sido premiada. 

O representante/responsável ao realizar a inscrição declara ciência de que o Desafio será destinado único e exclusivamente para a OSC participante. A ação inscrita pela OSC participante deve ser criada, desenvolvida e implementada de forma autoral pela OSC. 

Na hipótese de a ação inscrita ter sido desenvolvida e implementada em conjunto com outras instituições sem fins lucrativos ou sociedade empresárias, a OSC participante deverá informar no ato da inscrição, cabendo a Comissão Avaliadora considerar válida ou realizar a desclassificação da ação inscrita.  

Do Envio dos Arquivos: 

Obrigatoriamente, no ato da inscrição, a OSC participante deverá: 

Realizar o upload de arquivos que comprovem a realização da ação, conforme instruções no formulário, sendo especificamente: 

  1. 5 fotografias em formato JPEG, JPG, PNG ou PDF com até 5mb cada; 
  1. 1 vídeo com duração de 1 a 3 minutos, através de link do YouTube liberado (para que qualquer pessoa com o link possa visualizar). Todos os arquivos enviados pela OSC participante serão avaliados de acordo com o Item 3 do presente Regulamento. 

Ao realizar a inscrição, a Organização Social (OSC) participante deve DECLARAR: 

a. que possui legitimidade para inscrever a OSC participante no Desafio. 

b. que todas as informações e documentos fornecidos são legítimos e não configuram violação a quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros, especialmente no que se refere aos direitos autorais. 

c. enviar apenas documentos e informações que não sejam sigilosas, não se configurem como segredo de negócio, bem como não infrinja nenhum direito de imagem. 

A OSC será a única e exclusiva responsável pelo vídeo enviado e eventuais questões de direitos autorais ou de terceiros, eximindo a Organizadora de qualquer responsabilidade. 

Após finalizada a inscrição, a OSC participante receberá um e-mail confirmando a participação no Desafio. O não cumprimento de um ou mais requisitos listados acima implica na automática desclassificação da OSC participante do Desafio. 

A Organizadora poderá entrar em contato com a Organização Social (OSC) participante para solicitar documentos e informações complementares e que comprovem o Projeto inscrito. A inscrição no Desafio constitui total e incondicional concordância e aceitação da OSC Participante ao disposto neste Regulamento e às decisões da Organizadora, as quais serão definitivas e irrecorríveis. 

O Desafio será somente entregue a(s) OSC(s) participante(s) que esteja(m) em total acordo ao disposto neste Regulamento.  

Ao realizar a inscrição, a OSC participante concorda e registra a manifestação livre, informada e inequívocas sobre o tratamento de eventuais dados pessoais coletados para finalidade específica, em conformidade com a Lei nº 13.709/2020–Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Os dados pessoais serão coletados, armazenados e preservados por um período 24 (vinte e quatro) meses após o término do Desafio, sendo certo que após esse período serão excluídos da base de dados da Organizadora. A OSC participante autoriza o recebimento de e-mails ou outras formas de comunicação eletrônica sobre o Desafio. 

A OSC participante poderá solicitar via e-mail ou correspondência à Organizadora, após o término do Desafio, que sejam eliminados os dados pessoais não anonimizados.  

A OSC participante fica ciente de que poderá ser inviável a Organizadora prestar informações adicionais a partir da eliminação dos dados pessoais. Todos os cadastros serão armazenados em um banco de dados único do Desafio, que estará hospedado na nuvem do Instituto Phi gerida pela Microsoft, que assegura a adoção de medidas técnicas para a proteção dos dados, sempre mantendo a privacidade e respeitando a legislação de Proteção de Dados. 

A Organizadora tomará as medidas técnicas e organizacionais adequadas para proteger eventuais dados pessoais coletados contra tratamento não autorizado ou ilícito e/ou contra perda acidental, alteração, divulgação ou acesso, ou destruição ou dano acidental ou ilícito desses dados. 

A Organizadora fica autorizada a compartilhar os dados pessoais com outros agentes de tratamento de dados, caso seja necessário para as finalidades e cumprimento do Desafio, observados os princípios e as garantias estabelecidas pela Lei nº 13.709/2020. A Organizadora não será responsável por inscrições perdidas, atrasadas, incompletas, inválidas, extraviadas ou corrompidas, bem como outros 


5. DA COMISSÃO AVALIADORA. 

As iniciativas inscritas serão avaliadas pela Comissão Organizadora no que tange ao preenchimento das condições formais para participação da OSC participante e após serão analisadas e avaliadas pela Comissão Avaliadora.  

A Comissão Avaliadora será composta por 6 (seis) membros/pessoas, uma do Instituto Phi e uma da Plataforma, e outras 4 indicadas pelo Instituto Phi e pela plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade e será soberana para decidir sobre o Desafio.  

Os membros da Comissão Avaliadora possuem plena autonomia para avaliação e tomada de decisão dentre das normas contidas no presente Regulamento, não cabendo nenhuma reconsideração ou recurso sobre às suas decisões.  

A Comissão Avaliadora poderá a qualquer tempo, solicitar documentos ou informações complementares necessárias a subsidiar a avaliação das OSC’s participantes ou a comprovação de qualquer informação fornecida no ato da inscrição, assim como proceder a desclassificação da OSC Participante que não se enquadrar nos quesitos deste Regulamento. 


6. PREMIAÇÃO. 

Em reconhecimento as iniciativas promovidas pelas OSC’s participantes, serão oferecidos: 

Para todas as organizações vencedoras nas três categorias: Criatividade, Inovação e Mobilização, um certificado de participação no desafio mencionando que a OSC foi a vitoriosa no quesito, além de ampla divulgação de sua ação nas redes sociais do Instituto Phi.

Além disso, os vencedores nas três categorias (Excelência em Mobilização, Excelência em Inovação e Excelência em Criatividade) ganharão um 1 (um) Workshop de captação de recursos com a fundadora e diretora do Instituto Phi – Luiza Serpa, junto com um 1 (um) Workshop Phi de Gestão. 

As iniciativas vencedoras serão publicadas no site do Educação para Gentileza e Generosidade e do Instituto Phi. Todos os resultados serão publicados no dia 10/03/2023 até as 18:00 horas. 

Clique here para se inscrever no Desafio Phi e Educação para Gentileza e Generosidade.

Litro de Luz: iluminação sustentável para comunidades quilombolas

A energia elétrica está presente no cotidiano de milhares de pessoas, seja em casa ou na rua. Ela possibilita desde ações simples, como ligar um aparelho na tomada, até demandas mais complexas realizadas em prol do bem comum, como a iluminação de vias públicas. Mas o acesso à energia não é possível para todos os indivíduos.

Com o objetivo de resolver os principais problemas relacionados à falta de iluminação, o Litro de Luz tem a missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis. Para isso, trabalha com uma metodologia própria de Desenvolvimento Social que permite a capacitação de moradores para a instalação, replicação e manutenção de sua tecnologia.

Com o apoio do Phi, três comunidades – Bombas, Nhunguara e Praia Grande – localizadas na região do Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, receberam uma ação de iluminação com lampiões solares. Ao todo, foram 11 dias de atividades na região que incluíram a formação de embaixadores, a montagem e a distribuição dos lampiões para as famílias quilombolas.

A partir da iluminação sustentável, feita de materiais simples como cano PVC e garrafa PET, algumas tarefas, antes realizadas pelos moradores somente durante o dia, podem ser feitas em qualquer horário. “Agora consigo lavar minhas panelas à noite, já ajuda muito com o trabalho do dia”, disse Vera, moradora do quilombo de Bombas. Para Camilo, do quilombo de Praia Grande, hoje é mais tranquilo andar de barco à noite, principalmente quando o rio está baixo.

Mais de 200 pessoas foram impactadas diretamente pela ação e os resultados são surpreendentes. “Ajudou muito mesmo, porque antes a gente gastava muito com querosene, agora com o lampião do Litro de Luz não gastamos mais e posso usar esse dinheiro para alimentar meus filhos”, disse Edilaine, moradora do quilombo de Bombas.

Equipe do Litro de Luz junto com a comunidade quilombola no Vale do Ribeira, no estado de São Paulo.

Hub do Bem

A Hub do Bem é uma organização sem fins lucrativos que oferece suporte gratuito para pequenas ONGs no Brasil se transformarem digitalmente. Projetos socioambientais, coletivos, ONGs e movimentos sociais de pequeno porte podem se inscrever para receber suporte no mundo digital, dicas e tutoriais e fazer parte de uma comunidade que tem o objetivo de fortalecer a presença e a atuação das organizações participantes.

Para cadastrar sua ONG e saber mais informações, clique here.

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Filantropia para preservar a rota do kitesurfe

É por meio da cultura filantrópica que um grupo de praticantes de kitesurfe vêm buscando preservar o que há de mais valioso na prática esportiva: os paraísos naturais do litoral brasileiro, especialmente o nordestino, e suas comunidades. Acaba de ser lançado o Soul Nordeste, um movimento de fomento a projetos sociais locais em regiões onde se pratica o kite, com o objetivo de assegurar seu desenvolvimento sustentável. O Instituto Phi é o gestor financeiro da iniciativa, garantindo que todos os doadores conheçam os projetos beneficiados e como os recursos serão investidos.

Contribuir para o turismo em torno do kitesurfe é importante sim, mas para o turismo responsável e a popularização do esporte de maneira educada e saudável. E esse grupo, que tem como embaixadores entusiastas do kite como os empresários André Diniz, sócio-fundador da galeria de arte Urban Arts, e Leandro Farkuh, fundador da Bio2 Organics, entendeu que não há forma melhor de se proteger uma região que através do fortalecimento comunitário.

Ninguém, afinal, conhece melhor as peculiaridades, vulnerabilidades e, principalmente, potencialidades de uma região que seus moradores. Uma população consciente e engajada é fundamental para a transformação do território onde ela está inserida.

Quem quer ajudar a impulsionar o desenvolvimento sustentável em regiões da rota do kitesurfe nacional pode fazer uma doação para o Soul Nordeste através da plataforma BSocial (https://www.bsocial.com.br/causa/soul-nordeste).

Confira a conversa que o Instituto Phi teve com André Diniz:

Como nasceu o Soul Nordeste?

O kitesurfe vem crescendo muito e movimentando o turismo nacional e internacional para as regiões onde se pratica o esporte. O Soul Nordeste nasce, então, inspirado na “cultura aloha”: o Havaí é a meca do surfe, gente do mundo inteiro vai lá para surfar, mas existe um código de respeito à cultura local, ao meio ambiente. E no Brasil a gente vê em alguns lugares o crescimento desordenado, o agravamento das desigualdades. Então, o espírito é estimular e educar tanto o brasileiro quanto o estrangeiro para cuidar deste nosso paraíso.

Que projetos podem receber o apoio do Soul Nordeste?

Projetos sociais bacanas de qualquer causa, como educação, saúde, meio ambiente ou geração de renda, em lugares onde se pratica o kite. Já temos três projetos apoiados, que são o Downwind Solidário, do Instituto Dharma; o ESG Kite e o Instituto Caburé. O primeiro é de expedições médicas voluntárias em comunidades remotas do interior do Piauí e Maranhão, o segundo é de ações socioambientais educativas e apoio a escolas de kitesurfe das cidades costeiras para ensinar crianças em situação de vulnerabilidade e o terceiro é um projeto na área de educação em Barrinha, no Piauí. Ainda não captamos recursos, mas estamos trabalhando para tornar esses projetos aptos a receber verba incentivada.

É um projeto também de educação ambiental?

Sim, já temos pôsteres prontos para iniciar a campanha nos kitecenters do litoral nordestino. Queremos influenciar os praticantes a viver de forma plena a cultura do kitesurfe, reforçando códigos de ética no esporte, regras de segurança na água e boas práticas para a vida. Acreditamos que, por meio de atitudes responsáveis, seja possível uma convivência justa e harmoniosa entre velejadores, comunidade e ambiente.

Equipe do Instituto Dharma em expedição médica pelo projeto Downwind Solidário, no Nordeste brasileiro

O caminho de Samuel para aprender a programar

Samuel Fontineli, 29 anos, é de Sobral, interior do Ceará. Tem mulher e uma filha de menos de um ano. Reproduzindo a tradição secular da migração de populações nordestinas para o Sudeste, ele deixou sua cidade natal em busca de melhores oportunidades. Mesmo sem ter tido acesso a cursos de formação em tecnologia, Samuel hoje realiza o sonho de estudar para ser um engenheiro de software e ingressar neste inovador mercado. Ele conquistou uma vaga no Instituto 42Rio, programa de formação de profissionais gratuito, apoiado pelo Instituto Phi.

Com dois campi no Brasil, no Rio e em São Paulo, a proposta do instituto que faz parte de uma rede global é oferecer uma educação democrática: basta ter a partir de 18 anos e saber usar um mouse e um teclado. O aluno não precisa ter conhecimento prévio de programação, nem ter diploma de qualquer nível de ensino. Os candidatos passam por um processo de seleção que valoriza saberes não necessariamente revelados através dos métodos tradicionais. Dos aprovados, 47% têm renda familiar de até três salários-mínimos:

“O nosso processo seletivo dá conta de um eventual gap de conhecimentos. O Basecamp, terceira e última etapa, é uma imersão de 28 dias na qual o aluno que não conhece programação aprende o básico; 77% dos nossos alunos nunca tinham trabalhado com tecnologia”, explica Ana Cristina Maia, diretora executiva da 42.

Samuel, que sempre gostou de tecnologia, conheceu a 42 através de um youtuber que seguia. Em 2020, ele se candidatou a uma vaga no campus de São Paulo. Mas veio a pandemia de Covid, o processo seletivo ficou parado por um tempo e, na urgência de transformar sua própria vida, vendeu o que tinha e decidiu ir para Belo Horizonte (MG).

“Enquanto distribuía currículos, morei na rua, tomei banho em fontes públicas, me alimentei de doações. Para não carregar a mochila com meus livros de programação durante o dia todo, escondia os volumes, envoltos num saco plástico, dentro do esgoto”.

Samuel acabou conseguindo emprego, mas não na área que queria. Trabalhou com descarga de mercadorias, depois num supermercado. Em 2021, decidiu voltar para o Ceará. Reatou com a mulher, Jéssica, que ficou grávida de Ashley, quando foi convocado para a última etapa da seleção da 42 São Paulo: Samuel não passou.

Mas desistir não estava nos planos do rapaz. No início de 2022, abriu o processo seletivo para o novo campus, do Rio de Janeiro, e ele se candidatou novamente. Com sua força de vontade e resiliência, desta vez, foi aprovado em todas as etapas.

“No Basecamp, que foi online por causa da pandemia, eu estudava das 5h da manhã às 8h da noite. Eu entrava em algumas lives com minha filha dormindo ao lado, então tentava falar baixinho. Quando era depois de meia-noite, só podia falar por texto para não acordar a Ashley, ainda bem que o pessoal era bem compreensivo”, diverte-se Samuel. “Cheguei ao fim com a sensação de que aquele, sim, era o Basecamp que eu precisava ter feito”.

Na 42, a aprendizagem se baseia no modelo peer-to-peer, o que significa que não tem aula nem professor: os alunos devem trabalhar em grupo para avançar nos projetos que são propostos, agindo como instrutores e aprendizes. O campus funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana, e o programa dura em média três anos, dependendo do empenho e dedicação de cada aluno.

Como Samuel não tinha como se sustentar no Rio de Janeiro, ele conseguiu uma bolsa da 42. O aluno mora num pensionato, se dedica integralmente ao programa e quer se especializar em segurança da informação. Aí, ele parte para a próxima etapa do sonho: conseguir um emprego e uma moradia para trazer Jéssica e Ashley do Ceará.

“Ficar distante de minha família é difícil, mas eu e minha mulher encaramos como uma oportunidade. Onde eu vivia não tinha saúde, educação, lazer de qualidade. Queremos uma vida diferente para nossa filha”, diz ele.

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Mapa do Impacto Social – MAIS

Que tal inscrever sua organização em um mapa nacional? O MAIS – Mapa do Impacto Social vai gerar dados ainda mais precisos e atualizados sobre o terceiro setor no Brasil. A plataforma é colaborativa e quer democratizar os investimentos sociais para todos.

Mais do que informações qualificadas, a plataforma é o espaço de conexão entre os principais apoiadores do ecossistema, fomentando MAIS oportunidades para todos, melhorando a vida de um número maior de pessoas e do planeta. A iniciativa é uma coalização entre mais de 20 organizações, totalmente coletiva, liderada pelo Instituto Phi e pela Impact Beyond.

Para cadastrar sua OSC, clique here.

O Momento de Voar

A autora do livro, Melinda Gates, conta porque acredita que é preciso empoderar e fortalecer a autonomia das mulheres para realmente mudar o mundo. Ao longo de sua trajetória como filantropa, através da Fundação Bill & Melinda Gates, ela conheceu diversas pessoas e iniciativas de transformação social, por isso define que esses pontos são cruciais para construir um mundo mais justo.  

O livro traz histórias emocionantes e apresenta dados sobre causas que precisam de atenção como combate ao casamento infantil e desigualdade de gênero no mercado de trabalho. O “Momento de Voar” é um convite para as pessoas perceberem que podem voar cada vez mais alto em busca de seus sonhos e de uma sociedade mais igualitária. 

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Programa de Aceleração de Impacto Social – PAIS

O programa tem o objetivo de fortalecer as organizações do Terceiro Setor.

Estão abertas as inscrições do Programa de Aceleração de Impacto Social para empreendedores sociais que querem fortalecer suas habilidades de gestão financeira no Terceiro Setor. O curso de Captação de Recursos visa fortalecer as ONGs, é gratuito e realizado através do WhatsApp.

Os participantes irão aprender fontes e estratégias de captação, como elaborar metas e plano de ação de captação de recursos. Não perca essa oportunidade!

O PAIS é uma iniciativa formada pelo Instituto Bancorbrás, Instituto BRB, Instituto Mais Brasal, Instituto Sabin, Instituto Sicoob e Phomenta.

Saiba mais informações here.

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Boletim Phi: a conexão entre bem-estar e mudança social

Cuidar do bem-estar individual dos agentes de mudança tem um efeito cascata positivo nas organizações, melhorando a capacidade de inovação e impacto social. Esse é um dos temas da nova edição do Boletim Phi, que também reflete sobre como empresas podem mobilizar colaboradores em ações sociais e traz novidades do terceiro setor e do Instituto Phi. É só chegar! Acesse o Boletim Phi aqui.

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