About: Livro-jogo ilustrado para ensino de educação-financeira a crianças e jovens da rede pública de ensino que aborda temas de educação financeira como comércio, crédito, empréstimos, seguros e investimentos e é ambientado no período histórico das grandes navegações portuguesas. Acompanha o jogo um livreto ilustrado que ensina curiosidades sobre o período das grandes descobertas, bem como conceitos de educação financeira.
About: Oferece cursos intensivos de programação front e back-end para mulheres, priorizando negras, transgênero e travestis. Com foco em mulheres que não têm condições de arcar com o custo de um programa intensivo e completo, nossos cursos são gratuitos para todas as alunas. Desde o início da nossa história, sonhamos em oferecer um ambiente diverso e inclusivo e, desde então, trabalhamos para atingir esse objetivo. Nossa prioridade hoje, além da formação de mulheres diversas, é a inclusão dessas mulheres no mercado de tecnologia. Nossa missão é reduzir a lacuna de gênero em TI por meio da educação e trazer mais diversidade para o setor. Prezamos pela qualidade das relações com nossas alunas, time e parceiras. Agimos com propósito, comprometidas com a construção de um ecossistema educacional e de tecnologia que abrace e inclua a diversidade.
A humanidade enfrenta uma escolha: podemos continuar por um caminho onde nossas demandas ao planeta excedem sua capacidade de atendê-las ou seguir um caminho diferente, onde nossos compromissos com a sustentabilidade melhoram o nosso bem-estar coletivo.
Neste Mês do Meio Ambiente, apresentamos no Boletim Phi dados importantes sobre o tema e projetos apoiados pelo Instituto Phi que impulsionam ações necessárias para a preservação da vida na Terra.
Esperamos que gostem do Boletim, em novo formato, e que essas ideias sirvam de inspiração para todos! Clique aqui para acessar.
O trabalho de quem busca soluções para apoiar refugiados venezuelanos no Brasil
Marcela* é uma “acolhedora de refugiados”. Ela participa de um programa de acolhimento de famílias venezuelanas em que equipes de voluntários formam um time para apoiar migrantes a conquistarem sua independência no Brasil no curto prazo. Voluntária e filantropa há muitos anos em diferentes causas, em maio deste ano, Marcela conheceu o trabalho da organização não-governamental Refúgio 343 e o apoio a refugiados passou a ser o seu propósito.
Os venezuelanos são o segundo maior grupo populacional deslocado do mundo. Mais de 7,2 milhões, cerca de 20% da população venezuelana, já fugiram do país para escapar da crise econômica e política que tem como consequências a fome, a violência e a falta de medicamentos e de serviços essenciais.
O Refúgio 343 é uma das organizações que fazem a Operação Acolhida, programa de resposta humanitária do governo federal às demandas dos refugiados que chegam ao país pela fronteira com a Venezuela, com o objetivo de diminuir a sobrecarga nos municípios de Pacaraima e Boa Vista (RR). Através dele, são ativadas pessoas e empresas de todo o território brasileiro para apoio na inclusão social e produtiva de forma sistematizada.
Há duas semanas, Marcela, que mora no Rio de Janeiro, esteve em Boa Vista para se encontrar com a equipe do Refúgio 343 e ver a situação de perto. A voluntária conseguiu, com amigos, empregos para duas famílias no município de Rio das Ostras, no litoral fluminense. Agora, o time de voluntários que ela reuniu está organizando a vinda dos migrantes, que devem nos próximos dias. Neste mês em que celebramos o Dia Mundial do Refugiado, no último dia 20, ela conta por que, neste momento, o apoio a refugiados é sua causa.
“Como cristã, acredito em amor ao próximo e um refugiado é meu próximo. Além disso, vejo a dor tão grande que eles sentem e, se eu fosse refugiada, gostaria que fizessem isso por mim. Por último, também é uma questão de apoiar a população de Roraima, que são meus compatriotas e precisam de suporte para que possamos fazer a reinserção socioeconômica dessas pessoas de forma organizada”, explica Marcela, que está convocando mais empresas a oferecerem vagas de emprego.
Divulgação/ACNUR
A coordenadora de comunicação do Refúgio 343, Vanesca Lima, lembra que, para os refugiados, recomeçar não é uma opção – é a única escolha. E os acolhedores são peça-chave da solução desta crise:
“Os voluntários recebem uma ou mais famílias, assumindo o compromisso de auxiliá-las em seu processo de adaptação, buscando vagas de emprego, encontrando e montando uma moradia, ajudando nos gastos iniciais e na inclusão nos sistemas de saúde e educação brasileiros. Cada família conta com uma equipe de no mínimo 5 voluntários, cujo líder acolhedor é com quem articulamos todas as etapas do processo e é avaliado e capacitado pelo nosso time. É um trabalho muito cuidadoso, porque os migrantes são pessoas muito vulneráveis”, explica ela.
Atualmente, cerca de 9.000 refugiados estão vivendo nos abrigos da ACNUR (agência da ONU para refugiados), que são geridos pelas Forças Armadas. Além disso, do lado de fora, há hoje cerca de 1.900 venezuelanos vivendo nas ruas das cidades fronteiriças.
Além do programa de acolhimento, o Refúgio 343 oferece capacitação gratuita. Na Escola Refúgio, os refugiados e migrantes fazem em aulas de português e educação intercultural, além de cursos profissionalizantes, para recomeçarem suas vidas no Brasil com mais confiança.
Atualmente, são mais de 3,6 mil pessoas já impactadas pelo Refúgio 343, com a integração de mais de 1,8 mil núcleos familiares em 229 municípios de 20 estados brasileiros. Além disso, 2,2 mil migrantes participaram de formações da Escola Refúgio, com 4,2 mil certificações entregues. Com o trabalho realizado, 73% dos migrantes adultos estão empregados e 82% das crianças e adolescentes já estão na escola.
A coordenadora de comunicação Vanesca Lima conta que a organização tem empresas parceiras que enxergam com muito bons olhos a contratação dos refugiados.
“São empresas que levantam a bandeira da igualdade, da oportunização de emprego e que estão preocupadas com sua responsabilidade social. Tomamos todo o cuidado para que os refugiados tenham todos os direitos trabalhistas respeitados”.
*O sobrenome de Marcela foi omitido por questões de privacidade.