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Redescobrindo a liberdade: projeto TEREZA e o poder da segunda chance
Por Luiza Serpa
Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o negócio social TEREZA, apoiado pela Humanitas360 e pelo Instituto Phi. Confesso que a experiência foi muito mais arrebatadora do que eu esperava, mesmo já estando habituada a fazer visitas a iniciativas sociais.
O que tornou essa visita especial foi o tema, que não estava no meu radar, especialmente como mulher. O TEREZA é um negócio social em expansão, formado por 11 mulheres egressas do sistema penitenciário. O nome do projeto remete às “terezas”, nomes que pessoas presas dão às cordas improvisadas feitas com lençóis amarrados, usadas em tentativas de fuga nas prisões. Hoje, TEREZA simboliza algo muito maior: a liberdade, não mais como uma fuga momentânea, mas como uma conquista permanente, oferecendo alternativas ao crime por meio de trabalho digno e em rede.
Os produtos feitos por essas mulheres são de uma qualidade incrível, mas foram as histórias que realmente me tocaram. Saí de lá refletindo sobre meus próprios preconceitos e os desafios que elas enfrentam, como a falta de direitos básicos — algumas só recebem dois rolos de papel higiênico por mês ou absorventes inadequados.
Além disso, muitas dessas mulheres vivem na solidão, esquecidas por familiares e pela sociedade, ao contrário dos homens presos, que continuam recebendo visitas. E o mais chocante: grande parte delas estão presas por envolvimento com atividades ilegais de seus companheiros. Elas não pedem para ser inocentadas, mas sim para cumprir suas penas com dignidade e respeito.
E quando saem? O desafio do recomeço é enorme. A sociedade não está preparada para dar uma segunda chance. Muitas saem com dívidas da chamada “pena de multa”, sem acesso a emprego e com poucas perspectivas de reintegração. Você já parou para pensar em como é tentar reconstruir a vida após anos encarcerada? Tereza e Humanitas 360 lançaram a campanha “Estou livre, e agora?” para justamente provocar essa reflexão. Para assistir aos vídeos, basta acessar o canal do H360 no TikTok.
Durante a visita, soubemos que o figurino do musical “Martinho, Coração de Rei – O Musical”, com cerca de 300 peças, foi todo confeccionado pela equipe do TEREZA. A confecção marca a retomada de parceria iniciada em 2022, quando o projeto contribuiu para os figurinos de “Marrom, o Musical”, que homenageou a vida e o legado da cantora Alcione. Ambos os espetáculos foram idealizados pelo produtor Jô Santana e têm direção assinada por Miguel Falabella.
Enquanto conversávamos, uma delas tricotava uma peça impressionante, e pensar que ela adquiriu essa habilidade na prisão para trocar seus trabalhos por cigarros, a moeda da cadeia. Outras detentas rifavam suas criações para que pudessem ajudar a sustentar seus filhos.
Nosso sistema penitenciário está longe de cumprir seu papel de reinserção, mas ao conhecer projetos como o TEREZA, que hoje é o espaço seguro para 11 mulheres corajosas em busca de uma nova chance, vejo uma luz de esperança. Se mais portas forem abertas, talvez possamos resgatar muitas outras que também desejam recomeçar suas vidas por novos caminhos.
Instituto Phi é líder do ranking internacional Leaders League
A entidade francesa Leaders League, especialista na criação de rankings e pesquisas de mercado para os setores jurídico, financeiro, de tecnologia e de RH, divulgou um ranking de organizações brasileiras líderes em consultoria para impacto social. O Instituto Phi conquistou a 1ª posição no ranking, ao lado do IDIS.
Com sede na França e presença física em sete países, sendo um deles o Brasil, a Leaders League produz os rankings após um intenso processo de avaliação, que considera a relevância e complexidade das operações das organizações e feedbacks de clientes, pares e outros agentes da comunidade.
“O Instituto Phi nasceu com a missão de ser ponte entre universos distintos, combinando a alma da filantropia com a racionalidade do investimento. Dez anos depois de nossa fundação, nos vemos como um hub de inovação, criando soluções customizadas para indivíduos e empresas. Este ranking é o reconhecimento da expertise adquirida ao longo deste tempo. Estamos muito felizes, principalmente por estarmos acompanhados no ranking de outras organizações que vêm revolucionando o ecossistema de impacto social brasileiro”, destaca a fundadora e diretora do Instituto Phi, Luiza Serpa.
Em 10 anos, o Phi já apoiou mais de 1.800 projetos sociais em todo o país, movimentou cerca de R$ 211 milhões para o setor e impactou a vida de mais de 2,8 milhões de pessoas.
A classificação completa do ranking pode ser conferida no link https://www.leadersleague.com/pt/rankings/brasil-melhores-consultorias-em-impacto-social-2024
Quando o empreendedorismo resgata e celebra raízes
Depois de ficar desempregada, ao fim do período de isolamento pandêmico, Natânia Azevedo começou a olhar para a arte ancestral das tranças afro como uma opção de retornar ao mercado de trabalho. Em 2022, ela abriu um pequeno estúdio, perto de sua casa, na Vila Três, em São Gonçalo. Tinha muita força de vontade, mas nenhuma experiência com o universo empreendedor.
“As tranças estão na minha vida desde sempre, digo que eu já nasci sabendo trançar cabelo. Mas na minha família ninguém trabalhava com isso. Mesmo não tendo conhecimento técnico, minha mãe tinha seus saberes e gostava de trançar meu cabelo. Assim, eu também passei a trançar os cabelos de minha filha, sua irmã e primas. Porém, até alguns anos atrás, era difícil enxergar a produção dos trançados como profissão”.
Natânia se inscreveu, então, no curso de Trancista Profissional da ONG Mulheres da Parada, a partir da indicação de uma amiga e mentora, esperando apenas aprimorar seus conhecimentos. No entanto, encontrou muito mais do que esperava.
“Muito além das técnicas, o curso ensinava sobre desenvolvimento pessoal e profissional, cultura africana, história das tranças, gestão, marketing e trazia palestras com influenciadores da área para que as alunas conhecessem melhor o mercado”.
À medida que que seu negócio foi deslanchando, a trajetória da profissional culminou com uma surpresa emocionante: ela foi escolhida como embaixadora de uma renomada marca de fibras de cabelo. Inicialmente, ela não se via como a candidata mais qualificada. No entanto, ser selecionada para essa função foi uma validação de seu esforço e dedicação.
“Hoje, fico muito feliz de ver que transformei um conhecimento com tanta ancestralidade em profissão, e mais ainda de ver a felicidade de minhas clientes, que querem fazer tranças não só para dar uma variada no estilo, mas para buscar autoestima, identidade, poder e resistência”.
A ONG Mulheres da Parada, apoiada pelo Instituto Phi, é uma organização da sociedade civil que atua na periferia de São Gonçalo, desenvolvendo o afroempreendedorismo como um movimento que não apenas cria oportunidades econômicas, mas também resgata e celebra as raízes culturais e ancestrais das comunidades negras.
Boletim Phi: Meio ambiente em modo de emergência
Quando ocorrem eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões ou incêndios, todos são destroçados pela desorganização dos sistemas ecológicos. Mas as maiores perdas e consequências dramáticas sempre recaem sobre as populações mais vulneráveis.
Para empresas, governos e pessoas que ainda acham que as mudanças climáticas são algo para se pensar lá no futuro, a tragédia no Rio Grande do Sul mostra que o amanhã já chegou!
Acesse aqui o Boletim Phi, entenda as urgências ambientais e saiba como o Instituto Phi está agindo.
Mulheres do Terceiro Setor
O que é possível quando todos podem participar plenamente da sociedade e têm a oportunidade de moldar suas vidas? Até onde podemos ir quando mudamos nossas velhas formas de operar para incluir a promoção da equidade e da justiça em cada decisão que tomamos?
Esse é o ponto de partida do capítulo biográfico da fundadora e diretora do Instituto Phi, Luiza Serpa, no livro “Mulheres do Terceiro Setor”, da Editora Leader. A publicação aborda as histórias, cases, aprendizados e vivências de 18 empreendedoras sociais ao longo de sua carreira.
São muitas vozes potentes de mulheres catalisadoras de processos importantes no Terceiro Setor. Uma reflexão sobre nosso tempo atravessa todos os textos deste livro, em abordagens diversificadas sobre a busca de um mundo melhor para todos.
O livro pode ser comprado no site da Editora Leader.
Amor sem limites: a adoção de uma bebê com Síndrome de Down
Lia chegou à Obra do Berço em agosto de 2023, encaminhada por uma maternidade pública, após sua genitora manifestar o desejo de entregá-la para adoção, mas sem formalizar o processo, deixando a criança em situação de abandono. Com Síndrome de Down e sob investigação de cardiopatia, Lia recebeu cuidados da equipe, que ofereceu afeto, segurança e estímulos para seu pleno desenvolvimento.
No município do Rio de Janeiro, a Obra do Berço acolhe e educa crianças com idade entre 0 meses e 4 anos, garantindo direitos constitucionais. Crianças que se encontram sob medida protetiva recebem acolhimento 24h, enquanto as demais recebem educação formal e atividades complementares esportivas, sociais e culturais na creche, além de acompanhamento médico, fisioterapêutico, fonoaudiológico, psicológico e nutricional. Desde 2018, o Instituto Phi apoia projetos da organização.
Durante sua estadia na instituição, Lia foi diagnosticada com pneumonia e precisou de internação na UTI pediátrica. A equipe cuidou dela com dedicação, até que ela recebeu alta após um mês de tratamento. Paralelamente, a equipe técnica da Vara da Infância iniciou a busca por familiares, sem sucesso, decidindo então pela colocação de Lia em uma família substituta, garantindo-lhe uma nova identidade e convivência familiar.
Em novembro, um casal pretendente à adoção conheceu Lia, esclarecendo dúvidas sobre sua saúde e alinhando expectativas. O encontro foi marcado por emoção, com os novos pais participando ativamente da rotina de Lia, conhecendo seus gostos e dificuldades. A felicidade e o amor foram evidentes na construção dessa nova família.
No fim do ano passado, Lia foi para sua nova casa cercada de afeto, e a Obra do Berço se orgulha de ter sido parte da jornada de construção e fortalecimento dos laços familiares de mais uma criança.
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Ressignificando o amor: ‘Decidimos priorizar a doação’, diz casal de doadores
Quando decidiram construir uma vida juntos, há 13 anos, a ceramista Paula Assunção e o gestor financeiro e professor da PUC-Rio Cristiano Barros Barreto descobriram um desejo em comum: fazer filantropia. Em 2014, procuraram o recém-fundado Instituto Phi para fazer um planejamento de filantropia eficiente. Assim, as doações do casal para o Instituto Mundo Novo, organização na Baixada Fluminense que atua na área de educação, completarão 10 anos este ano.
Paula ressalta que muitas pessoas têm a consciência da importância da participação cidadã para a transformação social, mas acabam esperando o “momento certo” e postergando a decisão de se tornar um doador:
“São muitas prioridades que temos na vida, como filhos, trabalho, projetos e viagens, depois vêm as dúvidas sobre para que instituição doar, se realmente haverá impacto social, e tudo isso acaba sendo uma desculpa para adiar. Nessa conversa que eu e Cris tivemos lá no início, decidimos priorizar a doação e realmente abrir mão de algumas coisas pessoais para poder fazer diferença na vida de outras pessoas. Hoje vemos que só ganhamos”.
Paula e Cristiano quiseram desde o início conhecer o Instituto Mundo Novo. A organização, no bairro da Chatuba, do município de Mesquita, tem dois programas-chaves para garantia de direitos: um oferece educação de qualidade em um ambiente lúdico e seguro para crianças de 2 a 6 anos, e outro promove complementação escolar para crianças e adolescentes de 4 a 18 anos.
“A Luiza (Serpa, fundadora do Phi) destacou que nem sempre os doadores querem se envolver presencialmente, mas uma coisa para nós era certa: queríamos participar, não só dar dinheiro. E foi muito surpreendente. O projeto era muito bem estruturado; com dificuldades, mas com muito cuidado com as crianças”, conta Paula.
Paula logo ficou próxima da fundadora do Instituto Mundo Novo, Bianca Simãozinho, e o casal de doadores decidiu custear uma bolsa de estudos de forma anônima para a empreendedora social numa pós-graduação em Gerenciamento de Projetos no Terceiro Setor na Fundação Getúlio Vargas – hoje, Bianca sabe. Paula e Bianca fizeram o curso juntas e a ceramista, que já atuava como voluntária em outro projeto social, começou a fazer trabalhos voluntários também para o Mundo Novo.
“A organização tinha uma logo antiga e eu e Bianca criamos juntas a concepção de uma nova. Criei o Instagram, organizei o programa de apadrinhamento. Depois da pandemia, eu e o Cris decidimos ampliar nossa ajuda social para outras áreas além da educação e chegamos à saúde, com atendimento de fonoaudiologia e psicologia; à moradia, com a reforma inicialmente de quatro casas, e à geração de renda e cidadania, com a continuação do Ateliê Escola, que oferece cursos de empreendedorismo e costura para mulheres. Faz um ano que criamos o Fundo Chatuba e estamos num momento de trazer mais doadores”, conta Paula.
Bianca, do Mundo Novo, diz que, “para quem acredita em fadas e anjos, sim, eles existem”:
“A Paulinha é uma amiga muito especial, uma irmã, um presente para mim. O Instituto Mundo Novo há 10 anos conta com sua doação através do apoio, escuta, atenção e parceria do Instituto Phi, que nos ensinou e nos ensina todos os dias a enxergar nosso potencial, a ir além, a ser organizado e centrado no que realmente importa. Através do Instituto Phi, realizamos sonhos todos os dias, educamos centenas de crianças e famílias, combatemos a pobreza, alimentamos muitas vidas. Ter um olhar diferenciado da equipe Phi foi fundamental para nosso crescimento”.
Vigência: doação, filantropia, terceiro setor, transformação social.
De menino ‘difícil’ a atleta paralímpico do tênis de mesa
Em 2018, quando começou a frequentar o contraturno escolar na Associação Semente da Vida – a ASVI, organização apoiada há muitos anos pelo Instituto Phi na Cidade de Deus – Pedro Lucas apresentava muitos desafios. O menino, que tem uma deficiência num braço causada por uma lesão no plexo braquial na hora do nascimento, costumava ser hiperativo e impaciente.
Pedro Lucas havia sido encaminhado à ASVI pela equipe de reabilitação da Rede Sarah, que também o incentivou a participar de treinos de tênis de mesa num clube. Na ASVI, ele participou das fases I e II projeto Restituição Educacional Interativa (REI), que focam na ampliação do repertório de crianças e adolescentes, com reforço escolar, esporte, inclusão digital, cidadania e habilidades socioemocionais.
“Antes de entrar na ASVI, o Pedro havia sofrido bullying por causa de sua deficiência, então era um menino introspectivo, agitado e com baixa autoestima. Ele fazia tratamento para a questão motora, mas tinha muita vergonha. Ao participar do projeto REI, ele foi aprendendo a lidar com as suas questões e se entrosando com outras crianças, o que lhe proporcionou uma sensação de pertencimento”, conta a mãe, Alessandra.
Sua aptidão esportiva, aliada ao ganho de autoestima, o levou a conseguir, na escola onde estuda, uma vaga nas Paralimpíadas Escolares de 2021, e depois novamente em 2022 e 2023. No primeiro e no segundo ano, Pedro conquistou a prata e, no ano passado, conquistou o ouro categoria individual e prata na categoria de duplas.
Essas vitórias não apenas representaram um reconhecimento do talento esportivo dePedro Lucas, mas também simbolizaram a sua capacidade de superar desafios. Hoje, com 15 anos e uma trajetória marcada por uma transformação notável, ele éjovem aprendiz da área administrativa da ASVI, um rapaz muito sorridente e que já sonha com uma vaga nas Paralimpíadas de Los Angeles, em 2028.
Quem financia os custos operacionais de uma ONG?
Quem financia os gastos de aluguel, as campanhas de divulgação ou a compra de softwares de uma ONG? As doações para projetos são importantes, mas é com o investimento nos custos operacionais – aqueles que não são vinculados ao serviço que a organização presta – que ela pode construir uma infraestrutura robusta, inovadora, fundamental para a sua eficácia e, portanto, para cumprir com sua missão. Vamos falar sobre isso? Vem ver a nova edição do Boletim Phi!
Permanência na universidade garantida pela retribuição de ex-alunos
Matheus Avanci saiu de sua cidade natal, no interior de Minas Gerais, no início do ano passado, a caminho do Rio de Janeiro. Foi aprovado em Engenharia Naval na UFRJ e encarou o desafio de vir sozinho para terras cariocas, aos 19 anos. Não seria algo tão surpreendente, se Matheus não fosse de uma família muito humilde. Ele morava numa casa frequentemente atingida por inundações e já viveu num abrigo. Após ser aprovado na federal, o estudante chegou ao Rio com apenas R$ 300 no bolso.
Com tantos desafios – dentre eles, morar num imóvel precário e ter comida na mesa para se alimentar todos os dias – seu desempenho em várias disciplinas ficou comprometido, resultando em reprovação em 3 das 6 matérias cursadas.
Neste momento, ele se candidatou e conquistou uma bolsa do Instituto Reditus, associação formada por alunos e ex-alunos da UFRJ, que formou um fundo patrimonial e utiliza os rendimentos das doações recebidas para apoiar alunos em situação de vulnerabilidade com apoio financeiro, mentoria e edital de financiamento de pesquisas. O Instituto Phi apoia o Instituto Reditus.
Com o auxílio financeiro mensal de R$ 800, suporte de um mentor, eventos de uma rede de apoio, um computador e acesso gratuito a plataformas educacionais, Matheus elevou seu desempenho acadêmico em 74%, alcançando aprovação nas 5 disciplinas cursadas e elevando seu CR para 7.5, comparado ao 4.3 do período anterior.
O projeto do Instituto Reditus tem por objetivo oferecer bolsas a alunos cotistas de baixa renda dos cursos de graduação do Centro de Tecnologia (CT) e Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), da UFRJ, para apoiar a sua permanência na universidade e incentivar o seu sucesso acadêmico e profissional.
Os benefícios são renováveis ao final de cada período acadêmico, até a conclusão do curso, mediante verificação do cumprimento dos critérios de manutenção da bolsa.
Porque, para além da inserção de estudantes de diferentes origens sociais, é preciso garantir igualdade de oportunidades em sua vivência no ambiente universitário. Reditus é retribuição em latim. Que possamos espalhar a cultura da retribuição no Brasil!
Família a gente escolhe, sim, e Mateus escolheu a Amar
A decolonização da filantropia no combate à desigualdade
Você já ouviu falar sobre “localização” na filantropia? Essa é a pauta do Boletim Phi: a discussão sobre a necessidade de aumentar o investimento para projetos locais, isto é, desenvolvidos pela comunidade afetada pelo problema social que as doações pretendem resolver.
As organizações comunitárias abordam os desafios de controlar a própria narrativa com os atuais mecanismos de financiamento em vigor. Daí, vem outra questão: a necessidade de “descolonizar” ou “decolonizar” a filantropia.
Quem está falando sobre isso? Como podemos praticar a decolonização da filantropia? Acesse o Boletim Phi e saiba mais!