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Artigos e entrevistas
Na linha de frente da escalada da filantropia no Brasil
30 de janeiro de 2023 Instituto Phi
A maioria das pessoas já quis mudar o rumo profissional, mas não são todas que têm essa coragem. Imagine alguém que teve essa iniciativa para tentar mudar o rumo do mundo, em direção à redução das desigualdades através da filantropia. Esse foi o desafio da carioca Luiza Serpa, que fundou e dirige o Instituto Phi, uma das mais importantes ONGs do Brasil e referência no setor.
A inquietação de Luiza começou cedo. Como tantos jovens recém saídos da faculdade, tinha como prioridade uma carreira corporativa sólida e a independência financeira. Formada em publicidade, chegou a migrar do Rio para São Paulo em busca da realização profissional. Mas, trabalhando na metrópole, se viu insatisfeita com o caminho que começava a trilhar.
Tinha uma inquietação permanente com as injustiças e queria agir, fazer a transformação social acontecer. Voltou para o Rio de Janeiro e, entre algumas propostas de emprego, aceitou aquela que fazia sentido: deixou a comunicação corporativa e foi trabalhar para uma ONG, a Junior Achievement. Foi sua primeira grande mudança.
Alguns anos mais tarde, buscando novos desafios, recebeu do filantropo Marcos Flávio Azzi a proposta de montar no Rio, a partir do zero, a filial do paulista Instituto Azzi, uma ponte entre pessoas físicas de alto poder aquisitivo e projetos sociais. Sua missão seria buscar pessoas que quisessem doar R$ 200 mil ou mais por ano sem nenhum benefício fiscal. Nada fácil para um país com pouca cultura de doação. Luiza topou a empreitada – e, com isso, mais uma mudança.
O maior desafio de Luiza, entretanto, ainda estava por vir. Após consolidar o instituto em terras cariocas, junto com sua equipe, notou que ele podia ampliar sua atuação. O foco exclusivo em doadores muito ricos limitava o Azzi de reverter recursos de pessoas de menor poder aquisitivo e de empresas para projetos sociais. Passou a pensar sobre um novo instituto, para lidar exclusivamente com estes públicos.
O que conseguiu foi ainda melhor: Marcos Flávio Azzi ofereceu apoio financeiro caso Luiza fundasse, por sua conta e risco, um novo instituto para continuar o trabalho que já vinha fazendo e buscar os novos públicos que desejava. Luiza topou – de novo. Nascia, em 2014, o Instituto Phi, a terceira e mais arriscada de suas grandes mudanças.
Hoje, em quase nove anos de existência, o Instituto Phi já apoiou mais de 1,2 mil projetos sociais, todos avaliados com base em solidez, transparência, potencial de impacto e qualidade de gestão. As doações vieram de cerca de 200 investidores – aproximadamente R$ 150 milhões, impactando a vida de mais de 2 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Articuladora do MAIS – Mapa do Impacto Social, que está fazendo um mapeamento do ecossistema filantrópico no país, Fellow sênior da Skoll Foundation, responsible leader da Fundação BMW, faz parte do Conselho Consultivo Estratégico da Latimpacto membro da comunidade internacional Nexus Global, Luiza vem consolidando o Instituto Phi como agente de fortalecimento da cultura da filantropia: mais do que distribuir recursos financeiros, a missão da organização é trabalhar para que todos os cidadãos tenham um compromisso com a promoção do bem-estar coletivo.
A maioria das pessoas já quis mudar o rumo profissional, mas não são todas que têm essa coragem. Imagine alguém que teve essa iniciativa para tentar mudar o rumo do mundo, em direção à redução das desigualdades através da filantropia. Esse foi o desafio da carioca Luiza Serpa, que fundou e dirige o Instituto Phi, uma das mais importantes ONGs do Brasil e referência no setor.
A inquietação de Luiza começou cedo. Como tantos jovens recém saídos da faculdade, tinha como prioridade uma carreira corporativa sólida e a independência financeira. Formada em publicidade, chegou a migrar do Rio para São Paulo em busca da realização profissional. Mas, trabalhando na metrópole, se viu insatisfeita com o caminho que começava a trilhar.
Tinha uma inquietação permanente com as injustiças e queria agir, fazer a transformação social acontecer. Voltou para o Rio de Janeiro e, entre algumas propostas de emprego, aceitou aquela que fazia sentido: deixou a comunicação corporativa e foi trabalhar para uma ONG, a Junior Achievement. Foi sua primeira grande mudança.
Alguns anos mais tarde, buscando novos desafios, recebeu do filantropo Marcos Flávio Azzi a proposta de montar no Rio, a partir do zero, a filial do paulista Instituto Azzi, uma ponte entre pessoas físicas de alto poder aquisitivo e projetos sociais. Sua missão seria buscar pessoas que quisessem doar R$ 200 mil ou mais por ano sem nenhum benefício fiscal. Nada fácil para um país com pouca cultura de doação. Luiza topou a empreitada – e, com isso, mais uma mudança.
O maior desafio de Luiza, entretanto, ainda estava por vir. Após consolidar o instituto em terras cariocas, junto com sua equipe, notou que ele podia ampliar sua atuação. O foco exclusivo em doadores muito ricos limitava o Azzi de reverter recursos de pessoas de menor poder aquisitivo e de empresas para projetos sociais. Passou a pensar sobre um novo instituto, para lidar exclusivamente com estes públicos.
O que conseguiu foi ainda melhor: Marcos Flávio Azzi ofereceu apoio financeiro caso Luiza fundasse, por sua conta e risco, um novo instituto para continuar o trabalho que já vinha fazendo e buscar os novos públicos que desejava. Luiza topou – de novo. Nascia, em 2014, o Instituto Phi, a terceira e mais arriscada de suas grandes mudanças.
Hoje, em quase nove anos de existência, o Instituto Phi já apoiou mais de 1,2 mil projetos sociais, todos avaliados com base em solidez, transparência, potencial de impacto e qualidade de gestão. As doações vieram de cerca de 200 investidores – aproximadamente R$ 154 milhões, impactando a vida de mais de 2 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Articuladora do MAIS – Mapa do Impacto Social, que está fazendo um mapeamento do ecossistema filantrópico no país, Fellow sênior da Skoll Foundation, responsible leader da Fundação BMW, faz parte do Conselho Consultivo Estratégico da Latimpacto membro da comunidade internacional Nexus Global, Luiza vem consolidando o Instituto Phi como agente de fortalecimento da cultura da filantropia: mais do que distribuir recursos financeiros, a missão da organização é trabalhar para que todos os cidadãos tenham um compromisso com a promoção do bem-estar coletivo.