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A jornada de Thalita: da dificuldade de aprendizagem à brilhante confiança com a alfabetização
Crianças precisam de oportunidades para desenvolver habilidades que as ajudem a criar um futuro melhor para si, suas famílias e comunidades. E o primeiro passo é a alfabetização. No Dia Mundial da Alfabetização, 8 de janeiro, celebramos histórias como a de Thalita, uma menina de 9 anos que, com sua inteligência e brilho nos olhos, impressiona a todos ao seu redor. Mas nem sempre foi assim e, para entender o impacto dessa transformação, é preciso voltar alguns anos, até o momento em que Thalita começou sua trajetória no Instituto Amparando, organização social em Nova Iguaçu.
Em 2022, Thalita enfrentava sérias dificuldades escolares. Ela não conseguia se alfabetizar e mostrava um desinteresse evidente pelo aprendizado. Sempre sonolenta, passava as aulas dormindo, isolada e sem motivação. Sua timidez a afastava dos colegas, tornando ainda mais difícil seu envolvimento com a escola.
Preocupados com o futuro da filha, seus pais, moradores de Figueiras, em Nova Iguaçu, buscaram ajuda no Instituto Amparando. A organização oferece educação complementar e reforço escolar, utilizando oficinas lúdicas para estimular o interesse dos alunos. A equipe de pedagogos, psicólogos e assistentes sociais rapidamente identificou os desafios de Thalita e adotou uma abordagem personalizada para ajudá-la a superar as dificuldades.
Com paciência e dedicação, o Instituto Amparando conseguiu despertar em Thalita o gosto pelo aprendizado. As oficinas tornaram o processo educacional mais agradável, ajudando-a a perceber que aprender podia ser divertido. Aos poucos, ela se engajou, conquistando o desenvolvimento necessário para a alfabetização.
Hoje, Thalita é uma jovem confiante, com um desempenho acadêmico surpreendente. Ela não apenas se alfabetizou, mas se destacou tanto que foi incluída no Projeto Amparando para o Futuro, voltado para crianças mais velhas. Essa inclusão foi acertada, pois Thalita não só acompanhou as atividades, mas também se tornou uma referência entre os colegas, com impressionante capacidade argumentativa e autoconfiança.
A história de Thalita é um exemplo claro de como o apoio certo, a paciência e o olhar atento para as necessidades de cada criança podem transformar vidas. O Projeto Amparando na Educação, apoiado pelo Instituto Phi, atende 66 crianças em Nova Iguaçu e garante que todas tenham acesso a uma educação de qualidade, abrindo portas para um futuro promissor.
Elevador social
Há muito tempo, o ‘elevador social’ do Brasil está quebrado. E a pergunta que nos fazemos é: como as inovações sociais e os negócios de impacto podem ajudar a consertar este elevador e mudar o atual cenário de desigualdades?”. Partindo deste princípio, foi lançada a Tese de Impacto pela Mobilidade Global, desenvolvida pela Artemisia Brasil em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen. O estudo aponta caminhos para que as inovações sociais e os negócios de impacto possam contribuir rumo a uma sociedade mais justa e equitativa. Além disso, destaca as principais demandas dos empreendedores de impacto para que suas soluções se fortaleçam e gerem mais impacto.
Metodologia de Fomento a Organizações e Lideranças
A publicação “Metodologia de Fomento a Organizações e Lideranças”, da Fundação Tide Setúbal, compartilha a trajetória da instituição no apoio a projetos sociais e o aprendizado sobre a simplificação do financiamento filantrópico. Baseada em escuta ativa e colaboração com Organizações da Sociedade Civil (OSC), a metodologia proposta visa otimizar processos, reduzir burocracia e fortalecer parcerias de confiança. O material, desenvolvido em parceria com a Fundação José Luiz Egydio Setúbal, está disponível gratuitamente para ajudar organizações a aprimorarem seus processos de fomento e financiamento, promovendo soluções coletivas e eficazes no setor social.
Livro Mulheres no Terceiro Setor
A fundadora e diretora do Instituto Phi, Luiza Serpa, é coutora do livro “Mulheres no Terceiro Setor” – Edição “Poder de uma história” volume 1, da Série Mulheres, da Editora Leader.
A publicação aborda as histórias, cases, aprendizados e vivências de 18 empreendedoras sociais ao longo de sua carreira, com o objetivo de valorizar a atuação tão importante destas mulheres, catalisadoras de processos importantes no Terceiro Setor.
O prefácio é da atriz e empreendedora social Isabel Fillardis e a idealizadora e coordenadora da Série Mulheres é Andreia Roma, CEO da Editora Leader. No livro, Luiza Serpa conta sobre a sua trajetória, desde que deixou uma carreira ascendente em comunicação corporativa para experimentar o Terceiro Setor. Em 2014, ela fundou o Instituto Phi, que está completando 10 anos, e neste período mais de 3 milhões de pessoas foram beneficiadas pelos projetos socioambientais apoiados pela organização.
A Série Mulheres é um Selo Editorial que registra publicações de mulheres de várias áreas, tanto em livros autorais, como coletivos, abordando cases e metodologias produzidas ao longo dos anos.
“Hoje, posso dizer que eu encontrei o meu papel no mundo: ser ponte. Caminho entre as realidades paralelas da nossa sociedade com a missão de contribuir para que todo cidadão tenha um compromisso com o bem-estar coletivo. Consigo falar com os “não convertidos” – como chamamos no Terceiro Setor pessoas que ainda não doam ou empresas que ainda não criaram seus programas de responsabilidade social – de uma forma acolhedora, sem julgamentos. Eu os convido a experimentarem a filantropia de forma segura. Levamos as oportunidades para viverem essa experiência”, completa Luiza Serpa.
A missão da editora Leader, com este primeiro volume do livro, considerado um projeto visionário e inovador, é apresentar histórias relevantes de mulheres que fazem a diferença no cenário da transformação socioambiental.
O livro custa R$ 79,90 e você pode adquirir em: https://sacola.pagbank.com.br/66f6f5ed-6231-4f43-b720-bc2936031800
WhatsApp contato@institutophi.org.brPuxa Conversa Filantropia
Promover reflexões e diálogos leves e envolventes sobre a importância da doação e seu impacto na sociedade: esse é o objetivo do ‘Puxa Conversa: Filantropia’, um jogo inovador e sem regras lançado pelo Instituto Phi, com a coautoria da fundadora e diretora do Phi, Luiza Serpa, e da advogada Maria Pia Bastos Tigre, pela Editora Matrix.
Com uma proposta simples, os jogadores retiram cartas de um livro-caixinha que instiga conversas sobre filantropia, criando oportunidades para discussões significativas em grupos de amigos, familiares e escolas.
Inicialmente, foram produzidas 3.000 unidades, sendo que o Instituto Phi será responsável por doar 100 unidades para escolas e organizações que atuam com educação, acompanhadas de uma cartilha educativa.
Todo o valor dos direitos autorais das autoras será revertido para o Instituto Phi, fortalecendo sua missão de promover a cultura da doação.
O livro custa R$ 48, caso tenha interesse em adquirir uma unidade, entre em contato conosco!
WhatsApp contato@institutophi.org.brChamada Pública: Soluções Socioambientais para Centros Urbanos
A chamada pública oferece apoio a organizações sem fins lucrativos com o objetivo de aumentar a renda e postos de trabalho nas áreas de reciclagem, economia circular, agricultura e agroecologia urbanas e energias renováveis.
Você faz parte de uma organização que contribui para que a vida nas cidades seja mais sustentável?
A Aliança pela Inclusão Produtiva (AIPÊ) está com inscrições abertas para uma nova chamada pública que busca alavancar soluções sustentáveis e gerar trabalho e renda por meio de incentivo a projetos socioambientais em centros urbanos.
O incentivo aos projetos será realizado de acordo com duas frentes: apoio a negócios coletivos (empreendedorismo) que lidam com produtos e/ou serviços nas áreas de reciclagem, economia circular, agroecologia e agricultura urbana e apoio a soluções focadas no processo de capacitação e formação profissional (empregabilidade) na área de energias renováveis.
Além do aporte financeiro que varia de 400 mil a 800 mil reais, a AIPÊ oferecerá capacitações e formações técnicas. Podem se inscrever na chamada organizações sem fins lucrativos, de todo o território nacional, que trabalhem em um dos temas apoiados pela chamada.
As inscrições estão abertas até 14 de fevereiro de 2025 pelo site aipe.org.br.
=> A AIPÊ é formada pela parceria entre o BNDES, Fundação Arymax, Fundação Tide Setúbal, Instituto HEINEKEN, Instituto Humanize, Instituto Votorantim e Santander. A AIPÊ, nesta chamada, conta também com o apoio da B3 Social e do Instituto Itaúsa.
Um olhar humanizado e o sorriso de Felipe de volta
Aluno de uma escola municipal na Tijuca, no Rio de Janeiro, sempre com um sorriso que ilumina o pátio, Felipe tem um jeito curioso de “encantar” as pessoas que encontra. Ele faz parte da turma de TEA – Transtorno do Espectro Autista e tem uma dose extra de desafios para interagir, se expressar e até realizar as atividades do dia a dia. Mas, claro, isso não impede Felipe de ser uma estrela na escola.
Alguns meses atrás, porém, algo começou a apagar o brilho de seu sorriso. Sem conseguir expressar com palavras o que sentia, Felipe encontrou um jeito de “contar”: começou a bater no próprio rosto, como se pudesse aliviar o incômodo que o afligia. Era uma dor nos dentes e o diagnóstico foi preocupante: ele precisava de um tratamento de canal urgente, e os quatro sisos resolveram aparecer todos juntos — mas a boca dele simplesmente não tinha espaço para tanta “visita surpresa”.
O desafio era encontrar ajuda para Felipe, já que o tratamento não podia ser feito em um consultório comum; ele precisava de uma estrutura especial, que respeitasse seu jeito de ser. Foi então que entrou em cena a ONG Turma do Bem, com sua equipe de voluntários prontos para transformar vidas através dos sorrisos.
“A dentista Waleska Bessa e o cirurgião bucomaxilofacial Alexandre Peixoto não só entenderam a complexidade do caso, mas também a alma do Felipe, respeitando seu jeito e o que ele precisava para um atendimento mais tranquilo. Com toda a preparação necessária, levaram Felipe a um centro cirúrgico, onde ele pôde receber o tratamento sob anestesia geral”, conta a mãe, Luciana.
A assistente social da Turma do Bem, Juliana Helena Santos, conta que Felipe chegou para a equipe como um desafio.
“Queríamos muito que ele se sentisse seguro e que o tratamento não gerasse nenhum trauma ou desconforto. Como assistente social, esses casos me comovem muito e queremos sempre que os nossos voluntários tenham esse olhar humanizado e cuidem dos pacientes como dos seus próprios filhos”, explica
A dentista Waleska Bessa fala do orgulho de fazer a diferença no sorriso de um menino tão especial e alegre:
“Eu tenho a sorte de estar cercada de profissionais muito preparados, os melhores que conheço! Isso porque são incansáveis, sempre estudando e têm os corações abertos para o voluntariado. Depois de muito planejamento e conversa sobre todas as possibilidades de tratamento, formamos a equipe que cuidou dos dentes do Felipe no centro cirúrgico e deu tudo certo!”.
O cirurgião Alexandre Peixoto ressalta que pacientes com necessidades especiais como o Felipe necessitam de um planejamento odontológico multidisciplinar meticuloso.
“O tratamento é realizado em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, permitindo que todos os problemas odontológicos sejam abordados de forma integral e segura, durante um único procedimento cirúrgico. Cada paciente e cada família têm uma trajetória única de superação, e é um privilégio poder oferecer o cuidado, o carinho e a atenção que eles merecem”.
E o sorriso de Felipe agora está de volta, iluminando a escola e todos ao seu redor.
DOAR
No Dia de Doar, 3 de dezembro, chegou ao streaming o documentário DOAR, disponível gratuitamente no Globoplay (inclusive com recursos de acessibilidade, como legendas, audiodescrição e libras). DOAR apresenta histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo trabalho de organizações da sociedade civil (OSC), graças à doação.
O diretor Sérgio Rizzo percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia.
O filme também destaca as barreiras que dificultam o engajamento de doadores recorrentes e o papel das empresas no fortalecimento dessa prática. Ao mergulhar nesse complexo universo, com suas dificuldades, desafios e potencialidades de mudança, o filme abre caminho para uma reflexão profunda sobre o ato de doar.
Idealizado por Joana Ribeiro Mortari, DOAR é produzido pela Deusdará Filmes, distribuído pela Doc Station com patrocínio da RD Saúde por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Para mais informações sobre o documentário, acesse doarofilme.com.br.
Uma história de esperança no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Hoje, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebramos a importância do apoio adequado para a superação de todos os tipos de barreiras, sempre ressaltando que o problema não está nas limitações individuais de um ser humano, mas nas limitações da sociedade que não consegue prestar serviços apropriados e incluir todas as pessoas. A história de Ronald, de 29 anos, é um exemplo de como a recuperação e a inclusão podem ser possíveis, quando há o suporte necessário.
Pai solteiro de quatro filhos e auxiliar dentário, Ronald sempre enfrentou e superou desafios ao longo de sua vida, como o uso de drogas e álcool. Seu maior objetivo sempre foi proporcionar o melhor para sua família. Sua vida, no entanto, mudou drasticamente após um AVC hemorrágico.
Ronald enfrentou demora no atendimento, pois o hospital público para o qual foi levado não tinha neurologista, e ele precisou ser transferido. Após a cirurgia, ficou com sequelas graves: não conseguia andar, ficar em pé ou mover o braço esquerdo.
Foi no Instituto Movimento e Vida, onde iniciou a fisioterapia três meses atrás, que Ronald começou a ver os primeiros sinais de recuperação. Hoje, com muito esforço e o apoio dedicado da equipe, ele consegue andar sem assistência, recuperou o movimento do braço esquerdo e passou a realizar tarefas diárias com muito mais autonomia.
Com o tratamento adequado, a qualidade de vida de Ronald está melhorando consideravelmente, assim como sua autoconfiança. Ele não só retomou sua independência, como também reconquistou a autoestima e a alegria de viver. A jornada continua, com a certeza de que nunca se deve desistir de buscar uma vida melhor.
Apoiado pelo Instituto Phi, o Instituto Movimento e Vida oferece tratamento de fisioterapia gratuito para pacientes com sequelas neurológicas, ortopédicas, oncológicas e de síndromes raras, entre outras, moradores do Complexo do Alemão, Complexo da Penha e adjacências, no Rio de Janeiro.
Dia da Consciência Negra: memória, justiça e a urgência do antirracismo
O Dia da Consciência Negra é um lembrete poderoso: o racismo que permeia nossa sociedade não é um resquício do passado, mas uma ferida aberta que exige enfrentamento para uma cura efetiva. Mais de 300 anos de escravidão deixaram marcas profundas, e é nossa responsabilidade coletiva encarar essa história de frente, apoiando políticas de memória, verdade e justiça.
A reparação do passado escravocrata não é apenas uma questão de justiça histórica, mas uma urgência social. Precisamos promover um esforço conjunto para construir um país mais inclusivo e comprometido com a igualdade racial.
No Instituto Phi, esse compromisso ganha vida no apoio a projetos que valorizam e fortalecem comunidades negras e afrodescendentes, promovendo o resgate cultural, a sustentabilidade e a autonomia econômica.
Um dos projetos apoiados é o Quilombo Aquilah, no Tanque, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, que busca ampliar sua horta comunitária e fitoterápica. Esse espaço combina práticas agrícolas familiares com atendimento médico, fornecendo alimentos para o consumo diário da comunidade da Colônia de Curupaiti, e apoiando famílias da região, fortalecendo a saúde alimentar e a segurança do território.
O Quilombo Cafundá Astrogilda é outro exemplo. Situado no bairro de Vargem Grande, Rio de Janeiro, é um dos principais quilombos urbanos do estado, um importante núcleo de resistência cultural e comunitária. Por meio do projeto apoiado, o quilombo oferece oficinas voltadas para educação ambiental, história e cultura afro-brasileira.
Tem ainda o Instituto As Josefinas, Senador Vasconcelos, também na Zona Oeste do município do Rio, que trabalha para recuperar a força das mulheres negras, indígenas, periféricas e quilombolas, criando um espaço que reforça o protagonismo dessas mulheres. No campo do empreendedorismo, As Josefinas capacitam mulheres em técnicas de bordado e macramê. Por meio dessa iniciativa, elas resgatam memórias ancestrais e geram renda, valorizando o artesanato sustentável brasileiro.
Essas ações são passos essenciais na construção de um Brasil verdadeiramente democrático e plural, onde a contribuição das comunidades negras seja respeitada e valorizada. Mais do que nunca, é necessário que reconheçamos nossa responsabilidade pessoal e coletiva na erradicação do racismo e na promoção de um país mais justo para todos.
O Sol é para Todos
Em O Sol é Para Todos, Harper Lee narra a história de Scout Finch, uma jovem que vive no sul dos Estados Unidos na década de 1930. Acompanhada de seu irmão Jem e seu pai Atticus Finch, um advogado, Scout presencia o racismo e a injustiça quando Atticus decide defender um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca. Através dos olhos inocentes de Scout, este clássico essencial da literatura explora temas como preconceito racial, moralidade e empatia, enquanto aborda as tensões sociais e as injustiças do período. Disponível para venda em lojas como Amazon, Submarino e Livraria Cultura.
Feminismo é Para Todo Mundo
Bell Hooks apresenta uma introdução acessível e esclarecedora ao feminismo, desmistificando preconceitos e ressaltando que o movimento é inclusivo e benéfico para todos, independentemente de gênero. Hooks define o feminismo como um esforço coletivo para acabar com o sexismo, a exploração e a opressão de gênero. A autora aborda temas como o impacto do patriarcado, desigualdade racial e econômica, e a importância da solidariedade entre as lutas sociais. Disponível para venda em lojas como Amazon, Submarino e Livraria Cultura.