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Filantropia para preservar a rota do kitesurfe

É por meio da cultura filantrópica que um grupo de praticantes de kitesurfe vêm buscando preservar o que há de mais valioso na prática esportiva: os paraísos naturais do litoral brasileiro, especialmente o nordestino, e suas comunidades. Acaba de ser lançado o Soul Nordeste, um movimento de fomento a projetos sociais locais em regiões onde se pratica o kite, com o objetivo de assegurar seu desenvolvimento sustentável. O Instituto Phi é o gestor financeiro da iniciativa, garantindo que todos os doadores conheçam os projetos beneficiados e como os recursos serão investidos.

Contribuir para o turismo em torno do kitesurfe é importante sim, mas para o turismo responsável e a popularização do esporte de maneira educada e saudável. E esse grupo, que tem como embaixadores entusiastas do kite como os empresários André Diniz, sócio-fundador da galeria de arte Urban Arts, e Leandro Farkuh, fundador da Bio2 Organics, entendeu que não há forma melhor de se proteger uma região que através do fortalecimento comunitário.

Ninguém, afinal, conhece melhor as peculiaridades, vulnerabilidades e, principalmente, potencialidades de uma região que seus moradores. Uma população consciente e engajada é fundamental para a transformação do território onde ela está inserida.

Quem quer ajudar a impulsionar o desenvolvimento sustentável em regiões da rota do kitesurfe nacional pode fazer uma doação para o Soul Nordeste através da plataforma BSocial (https://www.bsocial.com.br/causa/soul-nordeste).

Confira a conversa que o Instituto Phi teve com André Diniz:

Como nasceu o Soul Nordeste?

O kitesurfe vem crescendo muito e movimentando o turismo nacional e internacional para as regiões onde se pratica o esporte. O Soul Nordeste nasce, então, inspirado na “cultura aloha”: o Havaí é a meca do surfe, gente do mundo inteiro vai lá para surfar, mas existe um código de respeito à cultura local, ao meio ambiente. E no Brasil a gente vê em alguns lugares o crescimento desordenado, o agravamento das desigualdades. Então, o espírito é estimular e educar tanto o brasileiro quanto o estrangeiro para cuidar deste nosso paraíso.

Que projetos podem receber o apoio do Soul Nordeste?

Projetos sociais bacanas de qualquer causa, como educação, saúde, meio ambiente ou geração de renda, em lugares onde se pratica o kite. Já temos três projetos apoiados, que são o Downwind Solidário, do Instituto Dharma; o ESG Kite e o Instituto Caburé. O primeiro é de expedições médicas voluntárias em comunidades remotas do interior do Piauí e Maranhão, o segundo é de ações socioambientais educativas e apoio a escolas de kitesurfe das cidades costeiras para ensinar crianças em situação de vulnerabilidade e o terceiro é um projeto na área de educação em Barrinha, no Piauí. Ainda não captamos recursos, mas estamos trabalhando para tornar esses projetos aptos a receber verba incentivada.

É um projeto também de educação ambiental?

Sim, já temos pôsteres prontos para iniciar a campanha nos kitecenters do litoral nordestino. Queremos influenciar os praticantes a viver de forma plena a cultura do kitesurfe, reforçando códigos de ética no esporte, regras de segurança na água e boas práticas para a vida. Acreditamos que, por meio de atitudes responsáveis, seja possível uma convivência justa e harmoniosa entre velejadores, comunidade e ambiente.

Equipe do Instituto Dharma em expedição médica pelo projeto Downwind Solidário, no Nordeste brasileiro

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