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Ressignificando o amor: ‘Decidimos priorizar a doação’, diz casal de doadores

Quando decidiram construir uma vida juntos, há 13 anos, a ceramista Paula Assunção e o gestor financeiro e professor da PUC-Rio Cristiano Barros Barreto descobriram um desejo em comum: fazer filantropia. Em 2014, procuraram o recém-fundado Instituto Phi para fazer um planejamento de filantropia eficiente. Assim, as doações do casal para o Instituto Mundo Novo, organização na Baixada Fluminense que atua na área de educação, completarão 10 anos este ano.

Paula ressalta que muitas pessoas têm a consciência da importância da participação cidadã para a transformação social, mas acabam esperando o “momento certo” e postergando a decisão de se tornar um doador:

“São muitas prioridades que temos na vida, como filhos, trabalho, projetos e viagens, depois vêm as dúvidas sobre para que instituição doar, se realmente haverá impacto social, e tudo isso acaba sendo uma desculpa para adiar. Nessa conversa que eu e Cris tivemos lá no início, decidimos priorizar a doação e realmente abrir mão de algumas coisas pessoais para poder fazer diferença na vida de outras pessoas. Hoje vemos que só ganhamos”.

Paula e Cristiano quiseram desde o início conhecer o Instituto Mundo Novo. A organização, no bairro da Chatuba, do município de Mesquita, tem dois programas-chaves para garantia de direitos: um oferece educação de qualidade em um ambiente lúdico e seguro para crianças de 2 a 6 anos, e outro promove complementação escolar para crianças e adolescentes de 4 a 18 anos.

“A Luiza (Serpa, fundadora do Phi) destacou que nem sempre os doadores querem se envolver presencialmente, mas uma coisa para nós era certa: queríamos participar, não só dar dinheiro. E foi muito surpreendente. O projeto era muito bem estruturado; com dificuldades, mas com muito cuidado com as crianças”, conta Paula.

Paula logo ficou próxima da fundadora do Instituto Mundo Novo, Bianca Simãozinho, e o casal de doadores decidiu custear uma bolsa de estudos de forma anônima para a empreendedora social numa pós-graduação em Gerenciamento de Projetos no Terceiro Setor na Fundação Getúlio Vargas – hoje, Bianca sabe. Paula e Bianca fizeram o curso juntas e a ceramista, que já atuava como voluntária em outro projeto social, começou a fazer trabalhos voluntários também para o Mundo Novo.

“A organização tinha uma logo antiga e eu e Bianca criamos juntas a concepção de uma nova. Criei o Instagram, organizei o programa de apadrinhamento. Depois da pandemia, eu e o Cris decidimos ampliar nossa ajuda social para outras áreas além da educação e chegamos à saúde, com atendimento de fonoaudiologia e psicologia; à moradia, com a reforma inicialmente de quatro casas, e à geração de renda e cidadania, com a continuação do Ateliê Escola, que oferece cursos de empreendedorismo e costura para mulheres. Faz um ano que criamos o Fundo Chatuba e estamos num momento de trazer mais doadores”, conta Paula.

Bianca, do Mundo Novo, diz que, “para quem acredita em fadas e anjos, sim, eles existem”:

“A Paulinha é uma amiga muito especial, uma irmã, um presente para mim. O Instituto Mundo Novo há 10 anos conta com sua doação através do apoio, escuta, atenção e parceria do Instituto Phi, que nos ensinou e nos ensina todos os dias a enxergar nosso potencial, a ir além, a ser organizado e centrado no que realmente importa. Através do Instituto Phi, realizamos sonhos todos os dias, educamos centenas de crianças e famílias, combatemos a pobreza, alimentamos muitas vidas. Ter um olhar diferenciado da equipe Phi foi fundamental para nosso crescimento”.

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Cinco tendências para a filantropia em 2022

Nos últimos dois anos, vimos uma crescente convicção de que nossa democracia exige que trabalhemos juntos – governos, organizações sociais, empresas, cidadãos. Mas como o Terceiro Setor está evoluindo em resposta às necessidades da sociedade? A seguir, listamos cinco tendências da filantropia que abrem caminhos para aumentar o impacto social em 2022:

1) Crescerão os investimentos flexíveis, ou seja, desvinculados de projetos específicos, disponíveis para serem usados a critério das próprias organizações sociais. Essa flexibilização do dinheiro permite a prática da resiliência em situações de risco à sustentabilidade de uma organização e garante resultados mais amplos, profundos e estruturais.

2) A grande transferência de riqueza dos baby boomers para seus herdeiros continuará. E a nova geração está ansiosa para se envolver na filantropia, com novas ideias, desejos e demandas para a redução das desigualdades.

3) A pauta da justiça racial ganha um lugar central: pandemia de Covid-19, insegurança econômica, episódios de racismo e retrocessos na política brasileira acentuaram a urgência da luta do setor filantrópico, com o desenvolvimento de programas e estratégias antirracistas.

4) Vamos continuar a ver um aumento incrível da análise de dados de forma ética e consciente para a medição do impacto social, visando o aperfeiçoamento de projetos e o melhor uso dos recursos financeiros para a transformação social.

5) Transparência e responsabilidade socioambiental serão cada vez mais importantes no universo corporativo: as empresas também serão cada vez mais solicitadas a responder não apenas aos investidores, mas aos seus funcionários, clientes e sociedade em geral.

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Guia sobre investimentos e negócios de impacto socioambiental

Esse guia é resultado de um trabalho em rede. O FIIMP (Fundações e Institutos de Impacto) é um grupo de fundações e de institutos familiares, corporativos e independentes que atuou em conjunto entre 2018 e 2020.

As experiências e os conhecimentos aprofundados foram compilados nesse guia para compartilhar com organizações que desejam apoiar e investir nesse ecossistema. Para ler o conteúdo completo, clique here.

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Boletim Phi: Uma organização para acreditar


O crescimento do Terceiro Setor vem levando a uma maior pressão sobre as OSCs por maior transparência em suas práticas. Afinal, a disposição das pessoas em se envolver, isto é, doar tempo e dinheiro, é baseada na confiança. Os doadores em potencial querem e merecem ter informações exatas e completas. Na nova edição do Boletim Phi, provocamos o diálogo sobre o tema, compartilhamos aprendizados e apresentamos resultados de projetos lindos e fundamentais para a transformação social apoiados pelo Instituto Phi. Vem com a gente? Acesse aqui e boa leitura!

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7 anos de Phi: R$ 100 milhões para o Terceiro Setor

Místico em diversas culturas, o número 7 representa, na linha de pensamento antroposófico, a duração de cada ciclo da vida. No primeiro setênio, entramos em contato com novas experiências, aprendemos a lidar com elas, para que, no ciclo seguinte, seja possível aplicar a sabedoria que incorporamos, identificando novos desafios. Pois bem: o Instituto Phi completou, neste mês de março, 7 anos. E, ufa, quantos aprendizados. Nesta edição especial do Boletim Phi, compartilhamos nossas conquistas – atingimos a marca de R$ 100 milhões direcionados ao Terceiro Setor – e contamos muitas novidades para esse novo começo de era. Acesse aqui e boa leitura!

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