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‘Filantropia Colaborativa’ é nova publicação do Gife

O Instituto Phi faz parte da nova publicação do Gife “Filantropia Colaborativa”, que compõe a série “Temas do Investimento Social”. O livro apresenta um panorama sobre o desenvolvimento de novas arquiteturas para a ação coletiva no setor e leva o leitor a um olhar ampliado para a filantropia a partir de experiências e casos muito concretos de quem está experimentando novos jeitos de fazer – o Phi, por exemplo. A gente recomenda muito essa leitura! Que possa contribuir para que nossa sociedade colabore mais e melhor! Para ler, acesse here.

A defesa do espaço cívico

Por meio de suas experiências pessoais e de pesquisas aprofundadas em seu campo de atuação, Ilona demonstra como governos populistas-autoritários manobram os mecanismos constitucionais, aumentam a intimidação e a censura, fomentam a violência e, assim, destroem gradualmente o espaço democrático. E discute, também, o que podemos fazer para lutar contra isso, em diferentes esferas da sociedade.
O livro traz ainda importantes observações sobre os desafios impostos à democracia ao redor do mundo e as composições e perfis de líderes, organizações e entidades que impactam o exercício da cidadania.
“É uma história sombria”, escreve ela. “Não é assim que uma democracia deve funcionar. Mas, pelo lado positivo, esses episódios nos deixam algumas lições sobre como fortalecer e reinventar o nosso sistema democrático.” 

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A última abolição (Brasil, 2018)

O Brasil tem o vergonhoso título de “último país ocidental a abolir a escravidão”, fato que se deu apenas em 1888. O documentário A Última Abolição aborda a escravidão no Brasil com especial enfoque no período da abolição, destacando os movimentos abolicionistas, a resistência escrava, o papel das mulheres negras na resistência, as discussões da elite do país no período, culminando com a assinatura da Lei Áurea e suas consequências para a população negra do Brasil pós-abolição aos dias de hoje.   

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Transformação social que se inicia na base

Com o Edital Público 2019/2020, o Movimento Bem Maior incentivou o protagonismo de comunidades vulneráveis, causando um impacto que vai muito além da soma de resultados individuais dos projetos sociais. Nossa visão é que, com o apoio financeiro e o acompanhamento e monitoramento do Instituto Phi, estes projetos se tornaram mais produtivos e sustentáveis, atraindo mais parceiros, investidores e, consequentemente, desenvolvimento socioeconômico para seus territórios. E assim, iniciamos os apoios de 2020/2021 com esperança renovada na construção coletiva de um Brasil para todos. Acesse aqui o Relatório do Edital e boa leitura!

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Um recomeço, aos 40 anos

Aos 40 anos, a professora Isabel Zimmermann recebeu o diagnóstico de autismo. Ela havia passado toda a sua vida achando que não se encaixava no mundo. Sentia que ninguém a compreendia e isso provocava crises de ansiedade e depressão. Mesmo com as dificuldades, realizou seu sonho de se formar em pedagogia. A partir do diagnóstico recente, Isabel procurou a Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Cachoeirinha – Pais e Amor, organização social em Cachoeirinha (RS) apoiada pelo Instituto Phi através do edital do Movimento Bem Maior. Tudo passou a fazer mais sentido para ela, que hoje é palestrante voluntária na organização e se sente mais confiante e feliz.

Isabel é casada, tem duas filhas e dá aulas na educação infantil. O caminho para chegar ao diagnóstico começou a ser trilhado há dois anos, quando a professora recebeu um aluno com autismo. Sem entender o que era e como poderia ajudar a criança no seu desenvolvimento, começou a fazer pesquisas e acabou por se identificar com algumas características: dificuldades na interação social, disfunções sensoriais (auditivas, olfativas e táteis), seletividade alimentar, rigidez de pensamento, dentre outros.

“Mostrei a pesquisa para meu marido e minha filha mais velha e eles também acharam que eu tinha aquelas características. Assim, fui em busca de profissionais especializados para ser avaliada e meu diagnóstico foi de autismo de grau leve. A partir daí, comecei a me entender mais e a não me cobrar tanto por coisas que não consigo fazer como outras pessoas. Minha família também me ajuda muito. Agora, quando a casa está muito barulhenta, minha filha mais velha já traz para mim os protetores auditivos”, conta Isabel.

Isabel, com a filha caçula, em evento pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O autismo se caracteriza por diferentes graus de distúrbio de desenvolvimento, que se manifesta sobretudo na comunicação e na interação social. As causas ainda não são plenamente esclarecidas pela ciência e a intensidade dos sintomas varia bastante – o que muitas vezes faz casos mais distantes do estereótipo da síndrome demorarem a ser identificados. A partir do diagnóstico, Isabel procurou a Associação Pais e Amor e se dispôs a ajudar as outras famílias e a palestrar, contando suas experiências e modo de ver as coisas.

“Essas trocas são fundamentais, pois os outros pais da associação podem entender mais seus filhos através dos depoimentos da Isabel. Ela também participa do nosso projeto de formação de professores para alfabetização de crianças autistas”, conta a vice-presidente da Pais e Amor, Adriana Gouvêa.

Isabel conta que falar em público é sempre um desafio enorme para ela, mas a vontade de ajudar outras famílias acaba vencendo o medo. A principal mensagem de suas palestras, ela deixa claro: o diagnóstico não é um fim, apenas um recomeço para um novo caminho.

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