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Agradecimento escrito à mão: um abraço à distância no doador e na Equipe Phi

Há poucos dias, chegou um e-mail especial para o Instituto Phi. Virou o assunto do dia da equipe: era uma carta de duas laudas escrita à mão e escaneada. Coisa rara nos dias de hoje, o manuscrito era de Evelin Mello, fundadora e diretora da Digna Engenharia, startup que realiza pequenas reformas com preços acessíveis ou subsidiadas em moradias pobres de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Com uma letra caprichosa, ela escreveu de próprio punho um agradecimento ao doador que financia as obras da Digna para moradores em extrema vulnerabilidade social e à equipe do Phi.

A carta manuscrita por Evelin Melo de agradecimento ao doador e à Equipe Phi

A Digna nasceu em 2018 da capital sul-mato-grossense, fundada por Evelin, uma menina periférica, de baixa renda, mãe jovem, recém-formada e empreendedora. Neste mesmo ano, o negócio de impacto nascente foi selecionado, dentre 380 projetos, para ser um dos 15 acelerados pelo Lab Habitação da Artemisia, em São Paulo. Desses, três foram eleitos para receber “investimento semente ” e a Digna foi um deles.

Foi aí que o caminho da Digna e do Instituto Phi se cruzaram. No encerramento do Lab da Artemisia, estava a equipe Phi, em busca de projetos inovadores na área de habitação social para apresentar aos seus doadores. A Digna ganhou o apoio do Phi para o programa de reformas subsidiadas desde seu início.

Com a sua atuação, a Digna combate a insalubridade, promove saúde e amplia o acesso da população de baixa renda a reformas profissionais. Hoje, cinco anos depois de sua fundação, já foram reformados cômodos de 250 casas vulneráveis, 99 delas subsidiadas com o apoio de um único doador, anônimo, do Instituto Phi.

“Acho que as cartas, ao serem escritas de próprio punho, demonstram verdadeiramente nosso afeto. E eu sempre quis agradecer ao nosso doador, que eu só conheço com ‘Investidor 1’. Queria dizer o que ele significa para todos os moradores com quem ele contribuiu, como é quando chegamos na casa da pessoa beneficiada e contamos que a reforma dela será feita sem nenhum custo. Além disso, quando ele começou a doar o recurso, lá em 2018, foi a primeira pessoa que acreditou na Digna e em mim como empreendedora”, diz Evelin.

Um dos trechos da carta diz: “No ano de 2023, vamos celebrar 5 anos de apoio e só consigo falar o quanto somos gratos por todos esses anos. Sonhamos um dia abraçar cada pessoa da equipe do doador e do Instituto Phi, agradecer por fazerem parte da construção de uma ponte de transformação de vidas”.

Recentemente, nosso coordenador de projetos Marcello Stella esteve com Evelin em Campo Grande, visitando algumas das obras realizadas com apoio do Phi. Dentre elas, a de Dona Francisca e Seu Carlos, ambos idosos e com deficiência visual, conta ela:

“Eles fazem tudo sozinhos, limpam a casa. Porém, antes da reforma, o banheiro estava muito insalubre, com chão de lodo, e Dona Francisca caiu e se machucou. Tudo isso mexeu muito comigo. Como você vai mostrar para uma pessoa que não enxerga que estamos entregando não só um banheiro prático, com barra de acessibilidade, piso antiderrapante, mas também um banheiro bonito? Então, escolhemos para eles um revestimento de parede que tinha uma textura de flor. Quando eles passam a mão, sentem. Foi lindo quando fizemos a entrega da obra. O Marcello, do Phi, visitou a casa e não conseguiu conter a emoção com os agradecimentos deles. Foi legal que a equipe Phi pôde escutar o que eu escuto sempre”.

Uma carta escrita à mão carrega mesmo muito mais do que palavras. Receba você também, Evelin, nosso agradecimento por esse abraço afetuoso à distância.

Evelin com Dona Francisca e Seu Carlos, que tiveram o banheiro reformado
Marcello Stella, do Phi, com Evelin, em visita às obras da Digna Engenharia

A virtude da raiva 

A raiva é um sentimento comum, assim como o medo, a surpresa e o afeto. Quando utilizada de forma precipitada e agressiva, ela é capaz de machucar o outro e causar danos irreparáveis. Mas, se for canalizada com sabedoria, pode promover impacto de forma positiva. 

A injustiça e a desigualdade social, por exemplo, causam raiva em muitas pessoas. E esse sentimento impulsiona ações disruptivas, em prol do bem comum. Em “A virtude da raiva”, Arun Gandhi compartilha algumas lições que aprendeu com seu avô Mahatma Gandhi, líder mundial da luta pela independência da Índia.  

Entre os ensinamentos que o neto de Gandhi recebeu estão: os pilares da não violência, a força da humildade, a importância de opinar sem medo e o direcionamento do poder da raiva para o bem. O livro é um convite para a reflexão e ação. “Use a raiva com sabedoria. permita que ela o ajude a encontrar soluções com amor e verdade.” Phica a Dica!  

Na linha de frente da escalada da filantropia no Brasil

A maioria das pessoas já quis mudar o rumo profissional, mas não são todas que têm essa coragem. Imagine alguém que teve essa iniciativa para tentar mudar o rumo do mundo, em direção à redução das desigualdades através da filantropia. Esse foi o desafio da carioca Luiza Serpa, que fundou e dirige o Instituto Phi, uma das mais importantes ONGs do Brasil e referência no setor.

A inquietação de Luiza começou cedo. Como tantos jovens recém saídos da faculdade, tinha como prioridade uma carreira corporativa sólida e a independência financeira. Formada em publicidade, chegou a migrar do Rio para São Paulo em busca da realização profissional. Mas, trabalhando na metrópole, se viu insatisfeita com o caminho que começava a trilhar.

Tinha uma inquietação permanente com as injustiças e queria agir, fazer a transformação social acontecer. Voltou para o Rio de Janeiro e, entre algumas propostas de emprego, aceitou aquela que fazia sentido: deixou a comunicação corporativa e foi trabalhar para uma ONG, a Junior Achievement. Foi sua primeira grande mudança.

Alguns anos mais tarde, buscando novos desafios, recebeu do filantropo Marcos Flávio Azzi a proposta de montar no Rio, a partir do zero, a filial do paulista Instituto Azzi, uma ponte entre pessoas físicas de alto poder aquisitivo e projetos sociais. Sua missão seria buscar pessoas que quisessem doar R$ 200 mil ou mais por ano sem nenhum benefício fiscal. Nada fácil para um país com pouca cultura de doação. Luiza topou a empreitada – e, com isso, mais uma mudança.

O maior desafio de Luiza, entretanto, ainda estava por vir. Após consolidar o instituto em terras cariocas, junto com sua equipe, notou que ele podia ampliar sua atuação. O foco exclusivo em doadores muito ricos limitava o Azzi de reverter recursos de pessoas de menor poder aquisitivo e de empresas para projetos sociais. Passou a pensar sobre um novo instituto, para lidar exclusivamente com estes públicos.

O que conseguiu foi ainda melhor: Marcos Flávio Azzi ofereceu apoio financeiro caso Luiza fundasse, por sua conta e risco, um novo instituto para continuar o trabalho que já vinha fazendo e buscar os novos públicos que desejava. Luiza topou – de novo. Nascia, em 2014, o Instituto Phi, a terceira e mais arriscada de suas grandes mudanças.

Hoje, em quase nove anos de existência, o Instituto Phi já apoiou mais de 1,2 mil projetos sociais, todos avaliados com base em solidez, transparência, potencial de impacto e qualidade de gestão. As doações vieram de cerca de 200 investidores – aproximadamente R$ 150 milhões, impactando a vida de mais de 2 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Articuladora do MAIS – Mapa do Impacto Social, que está fazendo um mapeamento do ecossistema filantrópico no país, Fellow sênior da Skoll Foundation, responsible leader da Fundação BMW, faz parte do Conselho Consultivo Estratégico da Latimpacto membro da comunidade internacional Nexus Global, Luiza vem consolidando o Instituto Phi como agente de fortalecimento da cultura da filantropia: mais do que distribuir recursos financeiros, a missão da organização é trabalhar para que todos os cidadãos tenham um compromisso com a promoção do bem-estar coletivo.

A maioria das pessoas já quis mudar o rumo profissional, mas não são todas que têm essa coragem. Imagine alguém que teve essa iniciativa para tentar mudar o rumo do mundo, em direção à redução das desigualdades através da filantropia. Esse foi o desafio da carioca Luiza Serpa, que fundou e dirige o Instituto Phi, uma das mais importantes ONGs do Brasil e referência no setor.

A inquietação de Luiza começou cedo. Como tantos jovens recém saídos da faculdade, tinha como prioridade uma carreira corporativa sólida e a independência financeira. Formada em publicidade, chegou a migrar do Rio para São Paulo em busca da realização profissional. Mas, trabalhando na metrópole, se viu insatisfeita com o caminho que começava a trilhar.

Tinha uma inquietação permanente com as injustiças e queria agir, fazer a transformação social acontecer. Voltou para o Rio de Janeiro e, entre algumas propostas de emprego, aceitou aquela que fazia sentido: deixou a comunicação corporativa e foi trabalhar para uma ONG, a Junior Achievement. Foi sua primeira grande mudança.

Alguns anos mais tarde, buscando novos desafios, recebeu do filantropo Marcos Flávio Azzi a proposta de montar no Rio, a partir do zero, a filial do paulista Instituto Azzi, uma ponte entre pessoas físicas de alto poder aquisitivo e projetos sociais. Sua missão seria buscar pessoas que quisessem doar R$ 200 mil ou mais por ano sem nenhum benefício fiscal. Nada fácil para um país com pouca cultura de doação. Luiza topou a empreitada – e, com isso, mais uma mudança.

O maior desafio de Luiza, entretanto, ainda estava por vir. Após consolidar o instituto em terras cariocas, junto com sua equipe, notou que ele podia ampliar sua atuação. O foco exclusivo em doadores muito ricos limitava o Azzi de reverter recursos de pessoas de menor poder aquisitivo e de empresas para projetos sociais. Passou a pensar sobre um novo instituto, para lidar exclusivamente com estes públicos.

O que conseguiu foi ainda melhor: Marcos Flávio Azzi ofereceu apoio financeiro caso Luiza fundasse, por sua conta e risco, um novo instituto para continuar o trabalho que já vinha fazendo e buscar os novos públicos que desejava. Luiza topou – de novo. Nascia, em 2014, o Instituto Phi, a terceira e mais arriscada de suas grandes mudanças.

Hoje, em quase nove anos de existência, o Instituto Phi já apoiou mais de 1,2 mil projetos sociais, todos avaliados com base em solidez, transparência, potencial de impacto e qualidade de gestão. As doações vieram de cerca de 200 investidores – aproximadamente R$ 154 milhões, impactando a vida de mais de 2 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Articuladora do MAIS – Mapa do Impacto Social, que está fazendo um mapeamento do ecossistema filantrópico no país, Fellow sênior da Skoll Foundation, responsible leader da Fundação BMW, faz parte do Conselho Consultivo Estratégico da Latimpacto membro da comunidade internacional Nexus Global, Luiza vem consolidando o Instituto Phi como agente de fortalecimento da cultura da filantropia: mais do que distribuir recursos financeiros, a missão da organização é trabalhar para que todos os cidadãos tenham um compromisso com a promoção do bem-estar coletivo.

Gestão de ONGs e estratégias ESG

A Bliks é uma tecnologia para transformar o mundo oferecendo soluções para a gestão de estratégias ESG e de ONGs. A iniciativa foi idealizada pelo Instituto Ekloos e trabalha para o desenvolvimento de iniciativas de impacto.  

A plataforma oferece para as organizações o CRMFácil, que possibilita a gestão estratégica e operacional da captação, e a ONGFácil, que facilita a automatização da gestão com informações para apoiar decisões estratégicas, além de facilitar a prestação de contas para os financiadores. 

Os sistemas da Bliks ajudam a implementar ferramentas e processos para as ONGs pensarem de forma estratégica, reduzirem custos e terem transparência.  

Acesse o link: https://www.bliks.org.br/

Festival ABCR 2023 

O Festival ABCR, maior conferência de captação de recursos da América Latina e uma das principais do mundo, está com edital aberto quem tem interesse em palestrar no evento. A 15ª edição do festival será realizada nos dias 03 e 04 de julho de 2023, em São Paulo.   

Para se inscrever, é necessário enviar propostas que compartilhem boas práticas e desafios enfrentados pelos profissionais do terceiro setor. Além disso, as palestras devem abordar pelo menos um aspecto da captação de recursos para Organizações da Sociedade Civil dentro dos eixos: Gestão e captação de recursos; O profissional de captação; Inovação e redes de captação; Comunicação e engajamento; Ferramentas e fontes de captação de recursos.  

As inscrições estão abertas até o dia 07/02 e os resultados serão divulgados no dia 15/03. Serão escolhidas até 48 propostas para se apresentarem no festival.  

Saiba mais informações e inscreva-se here.  

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