Você já ouviu falar sobre “localização” na filantropia? Essa é a pauta do Boletim Phi: a discussão sobre a necessidade de aumentar o investimento para projetos locais, isto é, desenvolvidos pela comunidade afetada pelo problema social que as doações pretendem resolver. As organizações comunitárias abordam os desafios de controlar a própria narrativa com os atuais […]
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Matheus Avanci saiu de sua cidade natal, no interior de Minas Gerais, no início do ano passado, a caminho do Rio de Janeiro. Foi aprovado em Engenharia Naval na UFRJ e encarou o desafio de vir sozinho para terras cariocas, aos 19 anos. Não seria algo tão surpreendente, se Matheus não fosse de uma família […]
GIFE anuncia o lançamento do Censo 22-23, pesquisa realizada a cada dois anos que reúne dados fundamentais para seus associados e, claro, para todo o setor. O evento de lançamento será no dia 29/11. Inscrevam-se para o evento presencial ou online, e fiquem atentos para mais informações e detalhes! https://www.eventbrite.com.br/e/lancamento-censo-2022-tickets-731179406287?aff=eemailordconf&ref=eemailordconf&utm_campaign=order_confirm&utm_medium=email&utm_source=eventbrite&utm_term=viewevent Credenciamento: 15h30Evento: 16h-18hCoquetel: 18h- 21hLocal: […]
Permanência na universidade garantida pela retribuição de ex-alunos
Matheus Avanci saiu de sua cidade natal, no interior de Minas Gerais, no início do ano passado, a caminho do Rio de Janeiro. Foi aprovado em Engenharia Naval na UFRJ e encarou o desafio de vir sozinho para terras cariocas, aos 19 anos. Não seria algo tão surpreendente, se Matheus não fosse de uma família muito humilde. Ele morava numa casa frequentemente atingida por inundações e já viveu num abrigo. Após ser aprovado na federal, o estudante chegou ao Rio com apenas R$ 300 no bolso.
Com tantos desafios – dentre eles, morar num imóvel precário e ter comida na mesa para se alimentar todos os dias – seu desempenho em várias disciplinas ficou comprometido, resultando em reprovação em 3 das 6 matérias cursadas.
Neste momento, ele se candidatou e conquistou uma bolsa do Instituto Reditus, associação formada por alunos e ex-alunos da UFRJ, que formou um fundo patrimonial e utiliza os rendimentos das doações recebidas para apoiar alunos em situação de vulnerabilidade com apoio financeiro, mentoria e edital de financiamento de pesquisas. O Instituto Phi apoia o Instituto Reditus.
Com o auxílio financeiro mensal de R$ 800, suporte de um mentor, eventos de uma rede de apoio, um computador e acesso gratuito a plataformas educacionais, Matheus elevou seu desempenho acadêmico em 74%, alcançando aprovação nas 5 disciplinas cursadas e elevando seu CR para 7.5, comparado ao 4.3 do período anterior.
O projeto do Instituto Reditus tem por objetivo oferecer bolsas a alunos cotistas de baixa renda dos cursos de graduação do Centro de Tecnologia (CT) e Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), da UFRJ, para apoiar a sua permanência na universidade e incentivar o seu sucesso acadêmico e profissional.
Os benefícios são renováveis ao final de cada período acadêmico, até a conclusão do curso, mediante verificação do cumprimento dos critérios de manutenção da bolsa.
Porque, para além da inserção de estudantes de diferentes origens sociais, é preciso garantir igualdade de oportunidades em sua vivência no ambiente universitário. Reditus é retribuição em latim. Que possamos espalhar a cultura da retribuição no Brasil!
Família a gente escolhe, sim, e Matheus escolheu a Amar
Nascido e criado em Piabetá, Rio de Janeiro, Matheus, hoje com 25 anos, foi criado pela avó materna, num lar disfuncional, onde a violência era a forma de comunicação. O menino precisava vender balas no sinal para trazer dinheiro para casa.
Não querendo mais viver essa vida, Matheus fugiu para o Centro do Rio e foi morar nas ruas. Um dia, quando tinha 12 anos, foi abordado pela equipe da Associação Amar – organização apoiada pelo Instituto Phi – e levado para a Casa de Acolhida Frei Carmelo Cox. Ele conta que ficou assustado, mas ao mesmo tempo se sentiu acolhido pelo diácono Roberto, pela educadora Márcia e por toda a equipe, como nunca havia se sentido antes.
“Eles me ensinaram a tomar gosto pela escola, a brincar e principalmente a importância de uma família. Fiquei na Casa de Acolhida até os 15 anos, pois tive que ser transferido para o abrigo. Enquanto estava neste abrigo, fui me dedicando aos estudos e comecei a fazer cursos de inglês pela internet, pois sempre tive o sonho de trabalhar no exterior”, conta Matheus.
Ao completar 17 anos, o ex-menino de rua foi reintegrado à casa da avó. Ele não queria voltar, mas o destino quis assim, e Matheus persistiu em busca de seus objetivos. Até que um dia, viu uma proposta de emprego para trabalhar embarcado num navio da empresa MSC Cruzeiros. O principal requisito era saber falar inglês, e ele sabia.
“Fui contratado como auxiliar de cozinha. A partir daí minha vida foi ficando melhor, pois estava criando minha própria independência. Estou há 3 anos na empresa, atualmente como garçom assistente. Sou muito agradecido à Amar, que me ensinou a ser um cidadão de bem e hoje minha família é com o Senhor Roberto e a Márcia, que sempre me estenderam a mão quando mais precisei. Alugo uma casa vizinha à AMAR e pretendo um dia conseguir comprar casa por lá, onde vivi os anos mais felizes de minha vida”.
A decolonização da filantropia no combate à desigualdade
Você já ouviu falar sobre “localização” na filantropia? Essa é a pauta do Boletim Phi: a discussão sobre a necessidade de aumentar o investimento para projetos locais, isto é, desenvolvidos pela comunidade afetada pelo problema social que as doações pretendem resolver.
As organizações comunitárias abordam os desafios de controlar a própria narrativa com os atuais mecanismos de financiamento em vigor. Daí, vem outra questão: a necessidade de “descolonizar” ou “decolonizar” a filantropia.
We support individuals, as well as legal entities, to identify their social cause and donate more efficiently to well-established social projects.
Diagnosis
Curatorship
Planning
Monitoring
Results
EVALUATION
We evaluate social organizations based on specific indicators, employing an unique methodology to ensure that the impact achieved by each project is measurable.
MAP (Phi Evaluation Methodology)
System of NGOs Evaluation
MANAGEMENT OF EDICTS
We manage the entire process of opening, monitoring and selecting social projects through public edicts, through a personalized and advanced social technology.
Personalized tools
Regulation / Manual
Definition of evaluation criteria
Selection of social projects
FINANCIAL MANAGEMENT
We created a process that
streamlines donations into a separate bank account. This process includes:
Transfer to the social projects chosen by the client
Monitoring
Financial reports
PHILANTHROPIC FAMILY COUNSELING
We help families understand the focus and impact of their philanthropy through counseling, helping them discover and explore their chosen cause.
In-person meetings
Visiting projects
Use of financial resources
Monitoring of results
Final report
AREAS OF OPERATION
accessibility
We support projects that work to make the world a more accessible place for people with disabilities.
We support the development of individuals potentials and entrepreneurship as a way to reinforce productive activities, helping to boost employment and income.
We value the complete well-being of all individuals, physical, mental and social. We support projects that help to ensure such well-being forthose who
are unable to do so themselves.
Maintaining public order is essential in guaranteeing safety, calm, and well-being, as well as in defining senses of moral, structural, political, and economic security.
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