Quando ocorrem eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões ou incêndios, todos são destroçados pela desorganização dos sistemas ecológicos. Mas as maiores perdas e consequências dramáticas sempre recaem sobre as populações mais vulneráveis. Para empresas, governos e pessoas que ainda acham que as mudanças climáticas são algo para se pensar lá no futuro, a tragédia no […]
No Dia de Doar, 3 de dezembro, chegou ao streaming o documentário DOAR, disponível gratuitamente no Globoplay (inclusive com recursos de acessibilidade, como legendas, audiodescrição e libras). DOAR apresenta histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo trabalho de organizações da sociedade civil (OSC), graças à doação. O diretor Sérgio Rizzo percorreu o Brasil […]
No início deste ano letivo, o Instituto Phi destaca histórias inspiradoras sobre como a educação pode transformar realidades. Uma dessas histórias é a de Igor da Silva Lucena, estudante de 20 anos do 5º período de Engenharia Eletrônica na UFRJ. Igor nasceu na Comunidade da Fallet e Fogueteiro, no Rio de Janeiro, filho de um […]
A chamada pública oferece apoio a organizações sem fins lucrativos com o objetivo de aumentar a renda e postos de trabalho nas áreas de reciclagem, economia circular, agricultura e agroecologia urbanas e energias renováveis. Você faz parte de uma organização que contribui para que a vida nas cidades seja mais sustentável? A Aliança pela Inclusão […]
No início deste ano letivo, o Instituto Phi destaca histórias inspiradoras sobre como a educação pode transformar realidades. Uma dessas histórias é a de Igor da Silva Lucena, estudante de 20 anos do 5º período de Engenharia Eletrônica na UFRJ.
Igor nasceu na Comunidade da Fallet e Fogueteiro, no Rio de Janeiro, filho de um pai nordestino e uma mãe da Cidade de Deus. Desde cedo, ele e seu irmão foram incentivados pelos pais a se dedicarem aos estudos, mesmo com as dificuldades financeiras. Aos 8 anos, no 3º ano do Ensino Fundamental, ele foi selecionado, na escola municipal onde estudava, para participar de um programa do Instituto Apontar, ONG que prepara jovens de baixa renda com altas habilidades. Igor foi aprovado e, desde então, começou a frequentar as atividades de enriquecimento pedagógico no Apontar, estudando matemática e português mais avançados, além de participar de oficinas criativas.
Esse apoio foi fundamental para sua aprovação em 1º lugar no CAP UERJ, onde entrou com 11 anos, e em 2º lugar no Pedro II. Escolhendo o CAP, ele se aprofundou em áreas como história, sociologia e filosofia, ampliando sua visão de mundo. No Instituto Apontar, Igor continuou a desenvolver suas habilidades, participando de oficinas de oratória, francês e robótica, sendo esta última uma grande paixão. Junto a seus amigos, ele desenvolveu um sensor portátil para medir a potabilidade da água, conquistando o 4º lugar na FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) e menções honrosas em outros prêmios. Foi nesse momento que decidiu seguir para Engenharia Eletrônica.
No Enem, Igor foi aprovado em 2º lugar na UFRJ. No início, enfrentou dificuldades para acompanhar os estudos. Além disso, a falta de recursos financeiros quase o fez desistir da universidade, mas o Instituto Reditus, com bolsas de estudo para alunos de comunidades, o ajudou a seguir em frente. Igor participou de mentorias que facilitaram sua adaptação ao ambiente universitário e, hoje, percebe-se no mesmo nível de alunos que vieram de escolas privadas renomadas, com orgulho de seu progresso.
Em 2024, Igor tornou-se monitor do Instituto Apontar na Caravana Tecnológica, que leva educação científica e tecnológica a escolas do Rio de Janeiro. Ele atuou em 25 escolas, ajudando a formar novos talentos. Agora, está envolvido no planejamento da Caravana STEAM, um projeto que será lançado em março, com foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Igor vê nessa iniciativa a chance de inspirar novos jovens, como foi inspirado ao longo de sua trajetória.
“Meu sonho é terminar a faculdade e ver esses meus alunos da escola pública chegando como calouros na universidade. Eu ficaria muito feliz. Quero mostrar que jovens pobres, favelados e negros podem, sim, sonhar alto e conquistar o que parecia impossível”, finaliza Igor.
Tanto o Instituto Apontar quanto o Instituto Reditus têm projetos apoiados pelo Instituto Phi. E para quem quiser conhecer o projeto do Igor e seus amigos, confira o vídeo: https://virtual.febrace.org.br/2022/ENG/430/.
Trançando o futuro: uma história de transformação e empoderamento
Um depoimento como este merece ser compartilhado! Recebemos no fim de 2024 o vídeo de Rejane Figueiredo, de 48 anos, mãe de um adolescente de 17 anos, que foi aluna do curso de Trancista profissional da ONG Mulheres da Parada, de São Gonçalo, apoiada pelo Instituto Phi.
Ela saiu de um orçamento mensal apertado com trabalho informal – era depiladora e diarista – para sustentar a família com um empreendimento próprio como trancista. Além do conhecimento técnico, o apoio psicológico oferecido pela ONG, o incentivo das professoras ao longo das aulas e o investimento-semente foram fundamentais para dar o start no negócio. Emocionem-se com a gente!
“Vim mostrar a vocês a minha evolução em 2024, depois que cheguei à ONG Mulheres da Parada para a especialização em tranças. Além de diferentes técnicas de trança, aprendemos e apresentamos nosso primeiro ‘pitch’, fizemos fotos profissionais, conhecemos profissionais altamente qualificados nas mentorias, participamos de aulas de letramento racial, visitamos a pequena África, fomos à eventos, nos formamos!
A partir daí, continuei evoluindo nas box braids, conheci a Gleice Pacheco, que acabou se tornando minha sócia no Kinah das Pretas, e em julho veio a surpresa de que eu seria instrutora de pessoas com deficiência visual no CADEVISG – Centro de Apoio ao Deficiente Visual de São Gonçalo. Foi uma experiência muito desafiadora e eu aprendi muito! Depois disso, conseguimos montar nosso salão, e fui voluntária da Rede Colmeia, rede de empreendedorismo de Itaipuaçu, dando aulas no programa Ela Pode.
Participamos de eventos como o Expo Favela e, no início de dezembro, apresentamos o segundo ‘pitch’, que foi mais profissional, porque pudemos aperfeiçoá-lo com base na nossa experiência. Agradeço a todas as clientes que passaram pelo Kinah das Pretas em 2024! No fim do ano, recebi um grande presente: fui certificada pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) para ministrar aulas como instrutora de trança.
A meta de meu primeiro pitch, em maio de 2024, era abrir o salão num espaço físico em julho de 2025. Deus nos abençoou e isso aconteceu dois meses depois, em julho de 2024.
Trançar é empoderamento, autoestima. Quando finalizamos o atendimento e elas se olham no espelho, vemos a diferença para o olhar de quando elas chegaram. É inspirador!”.
A Mulheres da Parada formou 23 alunas no curso de Trancista profissional em 2024 e teve a participação de 391 mulheres nos workshops de Tranças oferecidos pela ONG no ano passado. A trajetória de Rejane é um exemplo claro de como o apoio certo pode transformar vidas e gerar oportunidades!
Redescobrindo a liberdade: projeto TEREZA e o poder da segunda chance
Por Luiza Serpa
Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o negócio social TEREZA, apoiado pela Humanitas360 e pelo Instituto Phi. Confesso que a experiência foi muito mais arrebatadora do que eu esperava, mesmo já estando habituada a fazer visitas a iniciativas sociais.
O que tornou essa visita especial foi o tema, que não estava no meu radar, especialmente como mulher. O TEREZA é um negócio social em expansão, formado por 11 mulheres egressas do sistema penitenciário. O nome do projeto remete às “terezas”, nomes que pessoas presas dão às cordas improvisadas feitas com lençóis amarrados, usadas em tentativas de fuga nas prisões. Hoje, TEREZA simboliza algo muito maior: a liberdade, não mais como uma fuga momentânea, mas como uma conquista permanente, oferecendo alternativas ao crime por meio de trabalho digno e em rede.
Os produtos feitos por essas mulheres são de uma qualidade incrível, mas foram as histórias que realmente me tocaram. Saí de lá refletindo sobre meus próprios preconceitos e os desafios que elas enfrentam, como a falta de direitos básicos — algumas só recebem dois rolos de papel higiênico por mês ou absorventes inadequados.
Além disso, muitas dessas mulheres vivem na solidão, esquecidas por familiares e pela sociedade, ao contrário dos homens presos, que continuam recebendo visitas. E o mais chocante: grande parte delas estão presas por envolvimento com atividades ilegais de seus companheiros. Elas não pedem para ser inocentadas, mas sim para cumprir suas penas com dignidade e respeito.
E quando saem? O desafio do recomeço é enorme. A sociedade não está preparada para dar uma segunda chance. Muitas saem com dívidas da chamada “pena de multa”, sem acesso a emprego e com poucas perspectivas de reintegração. Você já parou para pensar em como é tentar reconstruir a vida após anos encarcerada? Tereza e Humanitas 360 lançaram a campanha “Estou livre, e agora?” para justamente provocar essa reflexão. Para assistir aos vídeos, basta acessar o canal do H360 no TikTok.
Durante a visita, soubemos que o figurino do musical “Martinho, Coração de Rei – O Musical”, com cerca de 300 peças, foi todo confeccionado pela equipe do TEREZA. A confecção marca a retomada de parceria iniciada em 2022, quando o projeto contribuiu para os figurinos de “Marrom, o Musical”, que homenageou a vida e o legado da cantora Alcione. Ambos os espetáculos foram idealizados pelo produtor Jô Santana e têm direção assinada por Miguel Falabella.
Enquanto conversávamos, uma delas tricotava uma peça impressionante, e pensar que ela adquiriu essa habilidade na prisão para trocar seus trabalhos por cigarros, a moeda da cadeia. Outras detentas rifavam suas criações para que pudessem ajudar a sustentar seus filhos.
Nosso sistema penitenciário está longe de cumprir seu papel de reinserção, mas ao conhecer projetos como o TEREZA, que hoje é o espaço seguro para 11 mulheres corajosas em busca de uma nova chance, vejo uma luz de esperança. Se mais portas forem abertas, talvez possamos resgatar muitas outras que também desejam recomeçar suas vidas por novos caminhos.
Personalized Solutions
PHILANTHROPIC COUNSELING
We support individuals, as well as legal entities, to identify their social cause and donate more efficiently to well-established social projects.
Diagnosis
Curatorship
Planning
Monitoring
Results
EVALUATION
We evaluate social organizations based on specific indicators, employing an unique methodology to ensure that the impact achieved by each project is measurable.
MAP (Phi Evaluation Methodology)
System of NGOs Evaluation
MANAGEMENT OF EDICTS
We manage the entire process of opening, monitoring and selecting social projects through public edicts, through a personalized and advanced social technology.
Personalized tools
Regulation / Manual
Definition of evaluation criteria
Selection of social projects
FINANCIAL MANAGEMENT
We created a process that
streamlines donations into a separate bank account. This process includes:
Transfer to the social projects chosen by the client
Monitoring
Financial reports
PHILANTHROPIC FAMILY COUNSELING
We help families understand the focus and impact of their philanthropy through counseling, helping them discover and explore their chosen cause.
In-person meetings
Visiting projects
Use of financial resources
Monitoring of results
Final report
AREAS OF OPERATION
accessibility
We support projects that work to make the world a more accessible place for people with disabilities.
We support the development of individuals potentials and entrepreneurship as a way to reinforce productive activities, helping to boost employment and income.
We value the complete well-being of all individuals, physical, mental and social. We support projects that help to ensure such well-being forthose who
are unable to do so themselves.
Maintaining public order is essential in guaranteeing safety, calm, and well-being, as well as in defining senses of moral, structural, political, and economic security.
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