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Mais oportunidades para Maria Vitória

O segundo nome de Maria Vitória faz jus às conquistas da menina de 10 anos, que pouco a pouco vem evoluindo dentro de seu quadro de paralisia cerebral. Mas sua primeira vitória veio antes do diagnóstico, quando a microempreendedora Maria do Carmo Assis, ao ouvir o choro constante da bebê de apenas 2 meses vindo de uma casa próxima ao seu estabelecimento, desejou adotá-la. Somente agora o processo foi finalizado, mas desde aquela época, as duas Marias são mãe e filha.

A família biológica não tinha condições de cuidar de Maria Vitória e entregou a bebê. A paralisia cerebral foi descoberta um pouco depois da chegada à nova família, com as complicações de saúde da bebê e a realização de exames. Mas a patologia não teve nenhum impacto na decisão sobre a adoção, conta Maria do Carmo. Como toda criança, ela era e é frágil e adorável.

Além disso, a nova mamãe sabia que todas as conquistas das crianças dependem das experiências vividas e da relação com responsáveis que estejam atentos ao bebê. Por isso, ela diz que fica muito feliz porque a filha teve a oportunidade de ganhar uma mãe e um pai dedicados e que a amam tanto.

“Maria Vitória não anda, não fala e não enxerga. Mas ouve tudinho e participa. Gosta de música, principalmente forró, e dança, joga o corpinho para cima. Essa criança Deus me deu para minha felicidade”, diz a mãe.

A família morava em Angra dos Reis, mas há 3 anos eles vieram para o Rio, onde moram no bairro do Acari. Com o diagnóstico de Maria Vitória, Maria do Carmo procurou a One by One, organização na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que trabalha para proporcionar inclusão social para famílias com crianças com deficiência e em vulnerabilidade social. A One by One é apoiada pelo Instituto Phi.

Vitória vai conquistando vitórias a cada dia; já fez uma cirurgia de correção na coluna e ganhou a cadeira de rodas sob medida doada pela One by One, no projeto apoiado pelo Phi, que foi o primeiro passo para a mobilidade física e social de Maria Vitória.

Os obstáculos ainda são muitos, especialmente os impostos pelas injustiças da sociedade: diante das escadarias para chegar à casa na comunidade onde moram, a batalhadora Maria do Carmo, que hoje é aposentada, fez um empréstimo para construir um elevador de carga para transportar Vitória em sua cadeira.

“Mas o impacto de uma cadeira de rodas sob medida é a inclusão. Com a cadeira, Maria Vitória pode ir à rua, passear em parques, com maior conforto. Isto significa qualidade de vida para ela e para nossa família. E tudo que queremos é que ela seja feliz”, diz Maria do Carmo.

Boletim Phi: um convite ao trabalho colaborativo

O Cristo Redentor ficou laranja no Dia de Doar! Com esta ação simbólica, promovida pelo Instituto Phi, agradecemos a generosidade individual e coletiva de nossos doadores ao longo de 2022.

Nesta edição de fim de ano do Boletim Phi, apresentamos soluções criadas por organizações da sociedade civil, pré ou durante a Covid, que são visionárias e podem inspirar políticas públicas para o Brasil. Estamos prontos para trabalhar colaborativamente em 2023!

Acesse aqui e boa leitura!

Enfrentamento ao racismo: como a História explica o Brasil de hoje

Entrevista com Tiago Rogero

Foto: Leo Martins / Divulgação

Qualquer projeto ou articulação para um Brasil melhor, tema central deste Boletim Phi, exige o firme e real compromisso de enfrentamento ao racismo e fortalecimento da equidade racial. Conversamos com o jornalista Tiago Rogero, criador do Projeto Querino, podcast narrativo e série de reportagens na revista Piauí que aborda a contribuição da população negra na formação do Brasil e como a História explica o Brasil de hoje. Confira:

Como a História explica o Brasil de hoje e como ela impacta no desenvolvimento da democracia?

Esse é quase um bordão que usamos no projeto, porque a gente consegue achar explicação para boa parte dos problemas do Brasil com um olhar mais apurado, complexo e diverso sobre o passado. A versão oficial da História, branca, masculina e europeia, não dá conta de explicar por que o país tem mais de 30 milhões de pessoas passando fome, por que tem uma categoria majoritária da sociedade que é tratada até hoje como minoria. Os movimentos negros vêm contando versões mais completas da História e batendo na tecla de que, enquanto houver racismo, não haverá uma democracia de fato, em que todas as pessoas sejam partícipes da sociedade.

Sucesso nas plataformas de áudio, o podcast Projeto Querino ultrapassou 1 milhão de downloads. Como você avalia essa receptividade?

Eu confesso que fico surpreso. Não pela qualidade, porque ele foi feito com muito cuidado, foram 2 anos e 8 meses de muito trabalho para lançar, com uma equipe de mais de 40 pessoas. Mas me surpreendeu porque o Brasil é um país racista e, embora as pessoas negras sejam mais da metade da população, reina no país a mais bem contada mentira de todas, que é o mito da democracia racial. Então, eu tinha receio de que mesmo pessoas negras não fossem ouvir por acreditar que fosse ‘mimimi’.

Desde que você criou o seu primeiro podcast com uma visão afrocentrada, o Negra Voz, quais foram os pontos mais importantes que passaram a figurar na pauta racial?

Um elemento catalisador importante na pauta racial é o assassinato do George Floyd, em 2020. Mortes como a dele acontecem no Brasil mensalmente, semanalmente, e não geram esse tipo de comoção. A dele, por ter sido nos Estados Unidos, e também num contexto de pandemia, com a mobilização de muitos artistas americanos – e a gente aqui no Brasil consome muito essa cultura – ganhou grande atenção também da imprensa brasileira que, a partir daí, passa a dar atenção para esse tipo de morte.

O conteúdo do Projeto Querino tem sido usado nas salas de aula. Qual o papel das escolas para a desconstrução do racismo?

É vital, porque no Brasil o ambiente escolar é geralmente onde as crianças negras se percebem negras, por meio de uma experiência traumática. Por isso, é tão importante a aplicação da Lei 10.639, que obriga as escolas a ensinarem sobre história e cultura afro-brasileira. Mas não só a aplicação da lei, como também a capacitação dos professores, para que estejam preparados para lidar com situações de racismo na escola, e para que não sejam eles mesmos os perpetuadores do racismo.

O nome do podcast é uma homenagem a Manuel Raimundo Querino, intelectual negro considerado o primeiro historiador da arte baiana.

Marte Um

Considerado o grande filme brasileiro de 2022 e uma aposta para o Oscar 2023, “Marte Um” mostra o cotidiano de uma família, nos últimos meses de 2018, que mora na periferia de uma grande cidade mineira. A filha mais velha do casal Wellington e Tércia é uma jovem estudante da Universidade Federal e o filho mais novo é um menino sonhador, que gosta de futebol e tem interesse em astronomia.

O filme traz à tona os sentimentos mais profundos e as reflexões dessa família impactada pelas desigualdades e injustiças sociais. É possível compreender o cenário político e econômico do período em que a história é retratada e como algumas decisões afetam os sonhos e a realidade de uma parcela da população. Valorize o cinema nacional! “Phica” a dica.

Trilha da Captação Inteligente

Captar recursos é um dos maiores desafios para muitos empreendedores e organizações sociais. As dúvidas vão desde como contactar possíveis doadores até a melhor maneira de prestação de contas.

Em busca de oferecer a gestores e profissionais que atuam com mobilização de recurso, a Ago Social criou uma trilha com a visão de diferentes stakeholders do processo de captação. Toda semana é divulgada uma entrevista com um convidado especial para compartilhar os principais aprendizados.

Faça o cadastro para acompanhar a série completa aqui.

Edital INW 2023 – Pro Bono

O Instituto Nelson Wilians (INW) busca, por meio do Edital INW 2023 – Pro Bono, Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atuam na área de educação e assistência social. Serão selecionadas 50 OSCs no Brasil para receberem assessoria jurídica consultiva gratuita e capacitações técnicas no terceiro setor.

O objetivo é que a organizações funcionem com segurança jurídica na profissionalização de sua gestão e no cumprimento da legislação que rege a sociedade civil organizada. Clique aqui para acessar o edital completo.

Fundado em 2017, o Instituto INW atua pela democratização de oportunidades e a mitigação das desigualdades sociais.

Apoio Phi para a formalização: luta pela visibilidade dos catadores de caranguejo ganha força

Eles são trabalhadores invisíveis que formam uma importante parte da cultura brasileira, movimentam a economia, mas têm suas vozes sufocadas pela lama dos manguezais. São os catadores de caranguejo, o crustáceo que é o maior símbolo da culinária sergipana. Neste mês de novembro, eles iniciam uma nova etapa da luta pela visibilidade da cultura da catagem de caranguejo no estado: com apoio do Instituto Phi, foi feito o processo de formalização do Instituto de Desenvolvimento Social dos Catadores de Caranguejo de Sergipe (IDESOCS), que já atuava informalmente há cinco anos e é a primeira instituição que atua para este principal público-alvo.

Jovem negro e periférico da cidade de São Cristóvão, cidade histórica que tornou o caranguejo patrimônio imaterial de Sergipe, Thiago Góis, de 26 anos, filho de uma marisqueira e um taxista, foi o primeiro de sua família a ingressar em uma universidade. Iniciando o curso de Serviço Social na Universidade Federal de Sergipe, em 2017, ele criou o projeto Projeto Às Margens do Rio – PROMAR, o primeiro do IDESOCS na busca de valorização do catador de caranguejo para a economia do Sergipe.

“No início foi difícil, os próprios catadores não acreditavam no potencial do projeto. Mas com o tempo, ganhamos força, começamos a trabalhar em rede com outras ONGs, como a CUFA Sergipe e o União Brasil, buscando chegar a essas populações tradicionais para levar alimentos na pandemia. Nesse processo começamos a enfrentar dificuldades porque não éramos formalizados, até pelo alto custo da formalização. Foi quando a presidente da CUFA nos enviou o post de chamada do Instituto Phi”, conta Thiago.

Ele explica que houve uma dificuldade maior para a abertura do CNPJ por conta de erros que haviam cometido ao tentar formalizar o primeiro estatuto, por falta de conhecimento, quando ainda não tinham a assessoria do Phi.

“A primeira lição que tiramos disso tudo é de que é preciso ter profissionais com expertise para esse processo. Mas, mais que isso, o Phi tem sido uma família. A formalização está fazendo com que a gente ganhe força nessa busca da nossa realidade social para embasar políticas públicas. Também já estamos fazendo busca ativa de editais que possamos participar”, ressalta.

O IDESOCS acaba de lançar o documentário “A cultura do invisível” e se prepara para lançar o livro “Mãe Maré”, além de uma exposição fotográfica. O objetivo é aumentar a representatividade das comunidades de catadores, conferindo maior valor agregado ao produto para incrementar a renda dos trabalhadores. Atualmente, 300 famílias são beneficiadas com cestas básicas e vale-gás.

“Mas está na nossa pauta fazer um levantamento para saber qual é o real tamanho deste universo. E o próximo objetivo é oferecer cursos para nossos jovens, porque somos capazes de ocupar outros espaços além dos manguezais”.

O IDESOCS foi uma das organizações sociais selecionadas pelo Instituto Phi este ano para receber apoio financeiro e nos trâmites para se formalizarem. Com a chamada aberta apenas por uma semana, 33 organizações de cinco regiões brasileiras se inscreveram e oito foram selecionados para receber apoio.

Uma reviravolta na vida de Rebeka

Durante seis anos, Rebeka trabalhou como atendente numa empresa de varejo. No fim de 2021, ela ficou desempregada e passou a ter dificuldades para sustentar a filha. Quando soube do programa da Generation para formação em desenvolvedor Full-Stack Java Jr para mulheres, prioritariamente pardas e pretas, LGBTQIA+ e com deficiência, viu uma chance de iniciar uma transição profissional.  

Realizado pela organização na cidade de Recife e Região Metropolitana, o programa contou com a participação de 75% de mulheres negras, com idade entre 18 e 30 anos. Ao longo do bootcamp da Generation, Rebeka demonstrou um alto nível de comprometimento: obteve certificações em tecnologia, participou de eventos de empregabilidade e também participou ativamente do grupo de afinidade de mães e pessoas cuidadoras, organizado pela equipe de Bem-Estar Social da Generation. 

O curso foi oferecido em formato online e intensivo, combinando habilidades técnicas e competências comportamentais. Com essa nova perspectiva profissional, ela iniciou um curso superior em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, paralelamente ao bootcamp, e em pouco tempo conseguiu um emprego. “Um mês depois de receber minha certificação, em setembro de 2022, fui aprovada no processo seletivo da PagBank/PagSeguro, uma das maiores empresas de serviços financeiros do Brasil, como estagiária em engenharia de software”. 

A Generation foi uma das seis organizações que receberam apoio do Instituto Phi e Instituto Coca-Cola Brasil, durante 6 meses, para preparar jovens em situação de vulnerabilidade, especialmente mulheres e negros, na área de inovação e tecnologia. As iniciativas selecionadas receberam um investimento de cerca de R$ 1 milhão, financiado pela The Coca-Cola Foundation. 

Estima-se que até 2025 haverá, no Brasil, mais de meio milhão de vagas disponíveis no setor tecnológico sem profissionais capacitados para preenchê-las. Mas por meio de formação e oportunidade, histórias como a da Rebeka serão cada vez mais comuns. “Agradeço a minha família e amigos que estiveram ao meu lado nessa trajetória. Obrigado Generation Brasil por essa oportunidade, e a todos os nossos instrutores e instrutoras que estiveram nos guiando nessa jornada!”, disse Rebeka.  

Desafio Fundo Catalisador 2030

Como levar mais água para mais gente por meio da colaboração? O Fundo Catalisador 2030 tem o objetivo de identificar iniciativas e soluções existentes e fomentar a colaboração entre organizações sociais no país para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS). Essa é uma iniciativa do Catalyst 2030 Brasil, uma rede com mais de 100 empreendedores sociais.

O primeiro desafio lançado visa apoiar projetos colaborativos, de até R$ 200 mil, para soluções focadas em melhorar o acesso à água. O ODS 6 busca alcançar, até 2030, o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos.

Saiba mais informações aqui.

Torto Arado

Torto Arado retrata o “Brasil profundo”, que, segundo o autor, é um termo que engloba as pessoas que ainda estão invisibilizadas, mas têm uma potência criativa e de vida que pode explicar o país, o que não é exaltado ou abordado. O romance mostra a realidade de uma família que vive em uma fazenda, no sertão da Bahia, em condições de trabalho análogo à escravidão.

A obra, vencedora do Prêmio Jabuti, aborda as relações sociais na região onde se passa a história fictícia e traz à tona problemas que ainda estão presentes em nossa sociedade. O livro apresenta também a força, as estratégias e as crenças da população para enfrentar as dificuldades e sobreviver. Vale a pena a leitura! “Phica” a dica.

Vigência: .

Regulamento do Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade

1. APRESENTAÇÃO  

O Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade 2022 visa destacar e premiar ações generosas e solidárias que envolvam organizações sociais (OSC’s), beneficiários diretos e indiretos, equipe e toda a comunidade do entorno. Este será o primeiro ano do desafio, que tem como objetivo engajar e valorizar ações a serem realizadas pelas OSC’s apoiadas pelo Instituto Phi no ano de 2022 e que estejam vinculadas com os 7 princípios da Educação para Gentileza e Generosidade, que abarcam também Cidadania, Diversidade, Respeito, Sustentabilidade e Solidariedade.

O objetivo final é mobilizar as equipes do terceiro setor e seus públicos interessados a refletirem e difundirem os sete princípios mencionados, colocando-os no centro do espaço público. Além disso, demonstrar a importância desses princípios para o alcance da Agenda 2030 da ONU, plano global para atingirmos em 2030 um mundo melhor, menos desigual e mais justo para todos os povos e nações. 

A premiação contará com três categorias, que levam em conta a habilidade da organização em se articular em rede, assim como sua capacidade em propor soluções criativas para seus territórios e comunidades: 

Cada categoria terá um vencedor que ganhará um certificado de participação no desafio, a divulgação do vídeo de sua ação nas redes sociais do Instituto Phi + Parceiros (banca avaliadora), além de outras premiações específicas. As organizações podem inscrever quantos projetos desejarem, desde que sejam comprovadamente diferentes. 

Sobre os vídeos, eles deverão abarcar as seguintes temáticas: 

  • Vídeos de conscientização sobre a importância de um ou mais dos 7 Princípios da Educação para Gentileza e Generosidade, que abarcam também Cidadania, Diversidade, Respeito, Sustentabilidade e Solidariedade;
  • Vídeos de ações e/ou plano de aulas executados que visem a promoção dos 7 Princípios da Educação para Gentileza e Generosidade; 
  • Vídeos de ações e/ou de campanhas/datas comemorativas executadas que visem e integrem a promoção dos 7 Princípios da Educação para Gentileza e Generosidade. 

1.1 SOBRE O DESAFIO 

O Desafio é uma realização conjunta da primeira plataforma brasileira de Educação para a Gentileza e a Generosidade, que oferece metodologia de ensino gratuita, qualificada, prática, descomplicada e acessível a realidade das mais diversas escolas e comunidades do Brasil, e do Instituto Phi, organização que conecta pessoas, organizações e informações para promover a cultura de doação no país.  

Educar para a gentileza e generosidade significa abordar permanentemente conceitos de igualdade, inclusão, respeito ao próximo, entre outras virtudes humanitárias fundamentais não só ao bom convívio como ao desenvolvimento econômico de uma sociedade. Por isso, a plataforma oferece soluções sistêmicas integradas: para as instituições educacionais (26 planos de aula adaptados da renomada Learning to Give adequados às competências socioemocionais propostas na nova BNCC), para as famílias (aulas práticas com vídeos, leituras e exercícios), para a sociedade (estudos e pesquisas inéditos com crianças e jovens) e empresas (material de desenvolvimento humano para programas de trainees e treinamentos).  


2. TIPOS DE ORGANIZAÇÕES APTAS PARA PARTICIPAÇÃO 

Serão aceitas inscrições de organizações que estejam cadastradas no Sistema Phi de Gerenciamento (SPG) e tenham tido projetos apoiados pelo Phi no ano de 2022.  

As organizações devem igualmente estar inscritas no MAIS – Mapa do Impacto Social, plataforma colaborativa que visa democratizar os investimentos sociais para todos. Essa iniciativa é liderada pelo Instituto Phi e pela Impact Beyond e conta com o apoio de mais de 20 parceiros.  


3. DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO DESAFIO PHI DE EDUCAÇÃO PARA GENTILEZA E GENEROSIDADE PARA ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 

As ações inscritas serão examinadas por uma comissão avaliadora, na forma do Item 6 abaixo, de acordo com os seguintes critérios: 

Para que a organização do desafio (Instituto Phi + Plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade) possa ter suas ações avaliadas, de acordo com os critérios acima descritos, se faz importante o cumprimento dos critérios de participação pela organização social descritos no Item 2 – TIPOS DE ORGANIZAÇÕES APTAS PARA PARTICIPAÇÃO, do presente Regulamento.  

Será considerada como OSC vencedora do Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade 2022 a OSC que obtiver a maior pontuação de acordo com os critérios acima estabelecidos. Para cada critérios será atribuída uma nota de 0 a 5 por cada membro da Comissão Avaliadora. 


4. DA INSCRIÇÃO

O período de inscrição será do dia 03/10/2022 a partir das 18h00 até às 17h59 (horário de Brasília/DF) do dia 16/02/2023. 

O prazo para as inscrições poderá ser prorrogado por exclusivo critério da organizadora. Toda inscrição será feita de forma gratuita. 

Das Condições para Inscrição:  

A OSC Participante deverá verificar se o seu cadastro está atualizado no SPG, e atualizar e/ou criar login e senha no MAIS, aceitar os Termos de Uso daquela plataforma, acessando o endereço: https://www.seallintelligence.com/mais.

Realizar a leitura completa do presente Regulamento e após:  

a. preencher corretamente o formulário de inscrição;

b. informar os dados cadastrais de forma completa.

Ao realizar a inscrição, o representante/responsável deverá concordar com o presente Regulamento e possuir anuência da OSC participante para a inscrição do Desafio Phi de Educação para Gentileza e Generosidade 2022. Caso a inscrição seja realizada sem concordância da OSC a ação inscrita será desclassificada, mesmo que tenha sido premiada. 

O representante/responsável ao realizar a inscrição declara ciência de que o Desafio será destinado único e exclusivamente para a OSC participante. A ação inscrita pela OSC participante deve ser criada, desenvolvida e implementada de forma autoral pela OSC. 

Na hipótese de a ação inscrita ter sido desenvolvida e implementada em conjunto com outras instituições sem fins lucrativos ou sociedade empresárias, a OSC participante deverá informar no ato da inscrição, cabendo a Comissão Avaliadora considerar válida ou realizar a desclassificação da ação inscrita.  

Do Envio dos Arquivos: 

Obrigatoriamente, no ato da inscrição, a OSC participante deverá: 

Realizar o upload de arquivos que comprovem a realização da ação, conforme instruções no formulário, sendo especificamente: 

  1. 5 fotografias em formato JPEG, JPG, PNG ou PDF com até 5mb cada; 
  1. 1 vídeo com duração de 1 a 3 minutos, através de link do YouTube liberado (para que qualquer pessoa com o link possa visualizar). Todos os arquivos enviados pela OSC participante serão avaliados de acordo com o Item 3 do presente Regulamento. 

Ao realizar a inscrição, a Organização Social (OSC) participante deve DECLARAR: 

a. que possui legitimidade para inscrever a OSC participante no Desafio. 

b. que todas as informações e documentos fornecidos são legítimos e não configuram violação a quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros, especialmente no que se refere aos direitos autorais. 

c. enviar apenas documentos e informações que não sejam sigilosas, não se configurem como segredo de negócio, bem como não infrinja nenhum direito de imagem. 

A OSC será a única e exclusiva responsável pelo vídeo enviado e eventuais questões de direitos autorais ou de terceiros, eximindo a Organizadora de qualquer responsabilidade. 

Após finalizada a inscrição, a OSC participante receberá um e-mail confirmando a participação no Desafio. O não cumprimento de um ou mais requisitos listados acima implica na automática desclassificação da OSC participante do Desafio. 

A Organizadora poderá entrar em contato com a Organização Social (OSC) participante para solicitar documentos e informações complementares e que comprovem o Projeto inscrito. A inscrição no Desafio constitui total e incondicional concordância e aceitação da OSC Participante ao disposto neste Regulamento e às decisões da Organizadora, as quais serão definitivas e irrecorríveis. 

O Desafio será somente entregue a(s) OSC(s) participante(s) que esteja(m) em total acordo ao disposto neste Regulamento.  

Ao realizar a inscrição, a OSC participante concorda e registra a manifestação livre, informada e inequívocas sobre o tratamento de eventuais dados pessoais coletados para finalidade específica, em conformidade com a Lei nº 13.709/2020–Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Os dados pessoais serão coletados, armazenados e preservados por um período 24 (vinte e quatro) meses após o término do Desafio, sendo certo que após esse período serão excluídos da base de dados da Organizadora. A OSC participante autoriza o recebimento de e-mails ou outras formas de comunicação eletrônica sobre o Desafio. 

A OSC participante poderá solicitar via e-mail ou correspondência à Organizadora, após o término do Desafio, que sejam eliminados os dados pessoais não anonimizados.  

A OSC participante fica ciente de que poderá ser inviável a Organizadora prestar informações adicionais a partir da eliminação dos dados pessoais. Todos os cadastros serão armazenados em um banco de dados único do Desafio, que estará hospedado na nuvem do Instituto Phi gerida pela Microsoft, que assegura a adoção de medidas técnicas para a proteção dos dados, sempre mantendo a privacidade e respeitando a legislação de Proteção de Dados. 

A Organizadora tomará as medidas técnicas e organizacionais adequadas para proteger eventuais dados pessoais coletados contra tratamento não autorizado ou ilícito e/ou contra perda acidental, alteração, divulgação ou acesso, ou destruição ou dano acidental ou ilícito desses dados. 

A Organizadora fica autorizada a compartilhar os dados pessoais com outros agentes de tratamento de dados, caso seja necessário para as finalidades e cumprimento do Desafio, observados os princípios e as garantias estabelecidas pela Lei nº 13.709/2020. A Organizadora não será responsável por inscrições perdidas, atrasadas, incompletas, inválidas, extraviadas ou corrompidas, bem como outros 


5. DA COMISSÃO AVALIADORA. 

As iniciativas inscritas serão avaliadas pela Comissão Organizadora no que tange ao preenchimento das condições formais para participação da OSC participante e após serão analisadas e avaliadas pela Comissão Avaliadora.  

A Comissão Avaliadora será composta por 6 (seis) membros/pessoas, uma do Instituto Phi e uma da Plataforma, e outras 4 indicadas pelo Instituto Phi e pela plataforma de Educação para Gentileza e Generosidade e será soberana para decidir sobre o Desafio.  

Os membros da Comissão Avaliadora possuem plena autonomia para avaliação e tomada de decisão dentre das normas contidas no presente Regulamento, não cabendo nenhuma reconsideração ou recurso sobre às suas decisões.  

A Comissão Avaliadora poderá a qualquer tempo, solicitar documentos ou informações complementares necessárias a subsidiar a avaliação das OSC’s participantes ou a comprovação de qualquer informação fornecida no ato da inscrição, assim como proceder a desclassificação da OSC Participante que não se enquadrar nos quesitos deste Regulamento. 


6. PREMIAÇÃO. 

Em reconhecimento as iniciativas promovidas pelas OSC’s participantes, serão oferecidos: 

Para todas as organizações vencedoras nas três categorias: Criatividade, Inovação e Mobilização, um certificado de participação no desafio mencionando que a OSC foi a vitoriosa no quesito, além de ampla divulgação de sua ação nas redes sociais do Instituto Phi.

Além disso, os vencedores nas três categorias (Excelência em Mobilização, Excelência em Inovação e Excelência em Criatividade) ganharão um 1 (um) Workshop de captação de recursos com a fundadora e diretora do Instituto Phi – Luiza Serpa, junto com um 1 (um) Workshop Phi de Gestão. 

As iniciativas vencedoras serão publicadas no site do Educação para Gentileza e Generosidade e do Instituto Phi. Todos os resultados serão publicados no dia 10/03/2023 até as 18:00 horas. 

Clique aqui para se inscrever no Desafio Phi e Educação para Gentileza e Generosidade.

Litro de Luz: iluminação sustentável para comunidades quilombolas

A energia elétrica está presente no cotidiano de milhares de pessoas, seja em casa ou na rua. Ela possibilita desde ações simples, como ligar um aparelho na tomada, até demandas mais complexas realizadas em prol do bem comum, como a iluminação de vias públicas. Mas o acesso à energia não é possível para todos os indivíduos.

Com o objetivo de resolver os principais problemas relacionados à falta de iluminação, o Litro de Luz tem a missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis. Para isso, trabalha com uma metodologia própria de Desenvolvimento Social que permite a capacitação de moradores para a instalação, replicação e manutenção de sua tecnologia.

Com o apoio do Phi, três comunidades – Bombas, Nhunguara e Praia Grande – localizadas na região do Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, receberam uma ação de iluminação com lampiões solares. Ao todo, foram 11 dias de atividades na região que incluíram a formação de embaixadores, a montagem e a distribuição dos lampiões para as famílias quilombolas.

A partir da iluminação sustentável, feita de materiais simples como cano PVC e garrafa PET, algumas tarefas, antes realizadas pelos moradores somente durante o dia, podem ser feitas em qualquer horário. “Agora consigo lavar minhas panelas à noite, já ajuda muito com o trabalho do dia”, disse Vera, moradora do quilombo de Bombas. Para Camilo, do quilombo de Praia Grande, hoje é mais tranquilo andar de barco à noite, principalmente quando o rio está baixo.

Mais de 200 pessoas foram impactadas diretamente pela ação e os resultados são surpreendentes. “Ajudou muito mesmo, porque antes a gente gastava muito com querosene, agora com o lampião do Litro de Luz não gastamos mais e posso usar esse dinheiro para alimentar meus filhos”, disse Edilaine, moradora do quilombo de Bombas.

Equipe do Litro de Luz junto com a comunidade quilombola no Vale do Ribeira, no estado de São Paulo.

Criado e desenvolvido pela Refinaria Design. Atualizado pela Sense Design.