Organizações apoiadas Todas as Organizações
Empreendedor social é finalista de prêmio mundial de estudantes empreendedores
É através da tecnologia que Diogo Bezerra decidiu transformar a vida de jovens da periferia de São Paulo. Ele é fundador do Mais1Code, negócio social que oferece cursos gratuitos na área de programação, e está concorrendo ao The Global Student Entrepreneur Awards (GSEA), maior competição global de empreendedorismo entre universitários.
A partir do ensino e da criação de soluções tecnológicas, o Mais1Code permite que os alunos se tornem protagonistas da própria jornada. Hoje, atua em diversas comunidades do Brasil oferecendo acesso ao ensino tech para jovens de baixa renda e conectando com oportunidades de emprego.
A história de Diogo mostra o poder transformador da doação e da educação. Quando criança, ele recebeu doações de materiais para continuar os estudos. Atualmente, é formado em Marketing e cursa a segunda graduação em Publicidade e Propaganda.
Confira a entrevista que ele deu para O Regional aqui.
Programa de Aceleração Social Impactô
Organizações da sociedade civil, grupos, coletivos e negócios sociais que trabalham com preservação dos ecossistemas de montanhas e redução das mudanças climáticas podem se inscrever no programa de aceleração realizado pelo Instituto Ekloos.
As iniciativas selecionadas irão receber apoio de uma equipe de mentores para ajudar no desenvolvimento das organizações, na construção de melhores processos de gestão e no aumento do impacto ambiental. O programa oferece ainda a oportunidade de incentivo de até R$ 100 mil para apoio ao desenvolvimento.
As inscrições estão abertas até o dia 07 de julho. Saiba mais informações e inscreva-se aqui.
O Menino que descobriu o vento (Reino Unido, 2019)
De que forma o ensino pode impactar as crianças e possibilitar uma mudança social? Baseado em uma história real, o filme “O Menino que descobriu o vento” conta como um menino, inspirado por um livro de ciências, construiu uma turbina eólica para salvar seu vilarejo da fome.
O filme estimula a reflexão sobre como a destruição da natureza afeta a vida das pessoas e sobre a importância da educação para transformar a sociedade, além de outros temas, como crise familiar e superação de dificuldades.
Vigência: filme.
Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021
Boletim Phi: caminhos para a transformação social

Nesta edição do Boletim Phi, apresentamos ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Instituto Phi e parceiros que ajudam a fortalecer a gestão e ampliar a influência de OSCs e coletivos de diferentes causas, levantar dados relevantes a respeito do setor e articular parcerias local e globalmente para potencializar os resultados positivos gerado por essas organizações.
Tudo isso para que sejam capazes de fazer ainda melhor o que já fazem tão bem: proporcionar oportunidades sociais, ambientais, culturais e econômicas para tantas pessoas em tantos lugares do nosso imenso país. Vem com a gente? Clique aqui para acessar e boa leitura!
Vigência: medição de impacto, terceiro setor, trabalho em rede, transformação social.
Inovação para tornar os cuidados de saúde mais justos
O acesso à saúde ainda é desigual no mundo. Os benefícios, as pesquisas e as possibilidades de um tratamento eficaz e de qualidade não são acessíveis a todos os indivíduos. Os dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, por exemplo, revelam que negros, hispânicos e nativos americanos são mais propensos a serem hospitalizados e morrerem de Covid do que brancos nos EUA.
O artigo publicado pela Scientific American mostra como quatro inovadores estão tornando os cuidados de saúde mais justos no mundo. Vera Cordeiro, fundadora e presidente do Instituto Dara, organização brasileira apoiada pelo Instituto Phi, é uma delas e conta a importância de um diagnóstico mais profundo para promover a saúde e o desenvolvimento humano.
O Instituto Dara promove a inclusão social e combate à pobreza estrutural de forma integrada. O Plano de Ação Familiar, tecnologia criada pela ONG, estabelece metas e ações integradas nas áreas de saúde, moradia, renda, cidadania e educação das famílias atendidas, e já inspirou outros programas na África, Ásia e América Latina.
Leia o artigo completo aqui.
Linha, agulha e diploma são liberdade para mulheres vítimas de violência
Não bastasse a emoção de vestir uma beca e receber o canudo na formatura do Curso de Corte e Costura da ACIESP – Associação de Capacitação e Instrução de Economia Solidária do Povo, elas desfilaram, para um público de 380 pessoas, lindos vestidos criados por elas mesmas. São 25 mulheres que foram vítimas de violência doméstica acolhidas pela organização de Campo Grande (MS), que oferece apoio psicológico, cursos profissionalizantes e encaminhamento ao mercado de trabalho.
O evento foi realizado no mês passado pelo Shopping Bosque dos Ipês na área de exposições. Ceureci Ramos, a fundadora da ACIESP, que sofreu violência num casamento por 19 anos, conta que o superintendente do shopping, Adriano Passos, se emocionou ao ouvir sua história. A mãe dele, Dona Zita, havia vivido uma trajetória semelhante. Na solenidade, além dos acontecimentos marcantes, uma surpresa: a administração do shopping cedeu, por um ano, uma loja para as formandas:
“Nessa loja, elas poderão oferecer seus serviços de costureiras. É um mix de serviços que nós ainda não temos, então estamos unindo o útil ao agradável, dando esse espaço para que elas possam empreender e ser de fato independentes”, disse Adriano.
Para fazerem o desfile, as formandas fizeram um treinamento de passarela com a Miss Mato Grosso do Sul. No dia do evento, todas ganharam penteados e maquiagem. Além disso, a formatura foi seguida de um coquetel – tudo com apoio de parceiros. Um dia inesquecível para mulheres empoderadas que conseguiram romper com um ciclo de agressões e ganhar uma nova perspectiva de vida.
“São muitas portas que estão se abrindo para nós. A loja está passando por uma reforma, com todos os custos por conta do shopping e, em junho será inaugurada. Para homenagear o Adriano, que tanto nos ajudou, o nome será o de sua mãe, Dona Zita”, conta Ceureci. “Além disso, o Fórum da cidade nos procurou e vai nos ajudar a construir uma casa de acolhimento para as mulheres vítimas de violência que não têm onde morar. Isso mostra que não estamos sozinhas. Juntas, somos invencíveis. Mulheres que ainda não conseguiram se libertar precisam saber que suas vidas têm valor e pedir socorro”.
A ACIESP é uma das organizações participantes do Projeto (Re)Conquista – programa de qualificação de ONGs para atuar com capacitação profissional e empreendedora de populações vulneráveis, lançado em parceria por Banco da Providência, Stone Impacta e Instituto Phi. Essa foi a formatura da primeira turma da ACIESP formada pela equipe com o selo (Re)Conquista.
Rosa Celia e o Coração da Criança
Em “Rosa Celia e o Coração da Criança”, a jornalista Beth Ritto homenageia a Dra. Rosa Celia, cardiologista pediátrica e fundadora do Pro Criança Cardíaca, organização apoiada pelo Instituto Phi.
O livro, dividido em oito capítulos, conta a história da Rosa, desde suas vivências no internato do Colégio Maria José Imperial, até a escolha pela medicina e a criação do Pro Criança Cardíaca, em 1996.
É possível conhecer um pouco mais a atuação do projeto e o impacto que causa na vida das crianças atendidas e de suas famílias.
Vigência: livro.
Programas de Voluntariado Corporativo
Estão abertas as inscrições para a Maratona Social e Consultoria Social, programas de voluntariado corporativo, realizado pela Phomenta. Os colaboradores de empresas parceiras se tornam consultores e ajudam as organizações na solução de desafios de gestão. Comunicação e marketing, Análise de Dados, Gestão de Pessoas e Captação de Recursos são algumas das áreas que podem ser trabalhadas. Os processos seletivos acontecem durante o ano e a participação é gratuita para OSCs de todo o Brasil.
Saiba mais informações aqui.
Fundos Patrimoniais Filantrópicos: sustentabilidade para causas e organizações
Educação para o filho, crescimento para a mãe

Uma boa creche significa educação de qualidade na primeira infância. Sem esse benefício, crianças podem ficar presas em um ciclo intergeracional de pobreza, do qual é praticamente impossível se libertar. Mas, no caso de Benjamin, de 5 anos, aluno da Creche Santa Clara, a pré-escola também permitiu a educação da mãe, Eduarda Galdino de Queiroz, de 32 anos. Confira o depoimento:
“Sempre gostei de ler e estudar, mas quando meu primeiro filho nasceu, eu estava no início do 3º ano do Ensino Médio e tive que parar de estudar. Fiquei com a formação incompleta durante anos e trabalhei como como cabelereira e vendedora.
Quando Benjamin nasceu, tive depressão pós-parto. Em 2018, com apoio do meu marido, reuni forças e terminei o Ensino Médio à noite. Quando, em 2019, Benjamin começou na pré-escola, isso significou muito para mim, porque eu sequer conseguia tratar minha depressão, já que tinha que levar o Benjamin junto para todo lugar.
Para minha surpresa, não só Benjamin foi acolhido pela Creche Santa Clara, mas eu também fui acolhida. Lá, recebi atendimento psicológico três vezes por semana, sem custo. Deixava o Benjamin e ia para minha terapia.
Então, fiz o Enem e hoje estou no 6º período da faculdade de Pedagogia, com bolsa do ProUni. Consegui tudo isso porque tenho um lugar em que eu confio que meu filho está sendo tão bem cuidado quanto se estivesse comigo.
Este ano, consegui um estágio na creche na parte da tarde, como mediadora de um aluno com autismo. Mas ainda quero ter outras experiências. Sinto que minha vocação é trabalhar com EJA – Educação de Jovens e Adultos, modalidade na qual concluí meus estudos. Tive um bom ensino e gostaria que todos tivessem essa oportunidade. Os alunos do EJA estão ali depois de trabalhar, cansados, mas eles realmente querem concluir os estudos. Para a maioria, é uma grande vitória”.
Vigência: educação, primeira infância.
Boletim Phi: Investir no ensino, transformar o mundo

Dentre os 163 projetos apoiados em todo o ano de 2021 pelo Instituto Phi, 27,68%, representando a maioria, são da área de educação. Dentre tantas causas, é a que mais move os doadores, afinal, se não investirmos em educação agora, o custo será muito maior para as próximas gerações. Neste Boletim Phi, discutimos os desafios da educação em 2022 e apresentamos questões importantes nas quais o Terceiro Setor vem atuando, como a atenção à Primeira Infância, o desenvolvimento do potencial de alunos pobres com altas habilidades e o acesso ao ensino técnico diante de uma economia combalida. Acesse aqui e vem para o debate!