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Chamada para formalização de OSCs
Estão abertas as inscrições para iniciativas, negócios sociais e coletivos que precisam de apoio para a legalização da instituição e atualização de certidões.
Para participar da seleção é necessário:
– Estar em atividade no mínimo 2 anos
– O representante da iniciativa, negócio social ou coletivo, deve ser maior de 18 anos
– Ter no mínimo 5 representantes para a formação de uma governança (2 Diretoria e 3 Conselho Fiscal)
– Possuir reconhecimento comunitário (apresentação de uma carta e/ou mídia espontânea)
– Ser iniciativa, negócio social, coletivo que busque solucionar problemas de impacto social
– Não ter qualquer vínculo político, com representatividade política e órgão público.
As inscrições estão abertas até o dia 31/03 ou até o recebimento de 30 inscrições completas. Saiba mais informações e inscreva-se here.
Do interior do Acre, uma revelação em piano erudito
Tirar um piano às pressas da casa que alagava com a cheia do Rio Juruá foi só mais um desafio na vida de Lorrana Monteiro, de 18 anos. Filha de uma feirante, criada sem o pai, ela mora numa casa ribeirinha em Cruzeiro do Sul, no Acre. Mesmo sem nenhuma referência familiar na música, Lorrana se interessou por estudar piano erudito. Com apoio do Conservatório Musical do Vale do Juruá, projeto social apoiado pelo Movimento Bem Maior, com gestão do Instituto Phi, ela está tornando realidade o que parecia um sonho impossível.
“Em 2018, descobri que havia um Conservatório de Música na cidade e busquei uma vaga com a intenção de estudar piano, mas aqui no Acre não tem professor de piano erudito, então, entrei como corista. Também comecei a fazer aulas de Teoria da Música no Conservatório e entendi que a única forma de eu aprender piano erudito seria por conta própria, mas eu não tinha o instrumento nem condições de adquirir um, então, a direção do Conservatório permitiu que eu passasse a ir lá todos os dias para estudar”, conta a jovem.
Com o custo de transporte e a dificuldade de locomoção diária – Lorrana praticava no contraturno de seus estudos escolares –, o Conservatório acabou decidindo emprestar o piano eletrônico para a aluna estudar em casa. E assim foi por um ano, buscando aprender cada vez mais com videoaulas e treinos diários por cerca de 8 horas por dia.
No verão de 2020, a cheia do rio inundou a casa da família e o piano teve que ser retirado. Mas uma nova oportunidade surgia para Lorrana. Na preparação para a reinauguração das obras de revitalização do Teatro dos Náuas, em Cruzeiro do Sul, o governo do Estado do Acre pegou emprestado para o município um piano de cauda, que estava sem uso na capital Rio Branco. E a jovem foi convidada pelo Conservatório a apresentar uma peça de Frédéric Chopin, “Nocturne”.
“Quando vi o piano, me emocionei muito. Nunca pensei que ia ver um instrumento assim, um piano de cauda Yamaha. Trouxeram um afinador de piano de Porto Velho e depois que ele fez toda a manutenção, ficou incrível. Eu queria muito que o piano ficasse em Cruzeiro do Sul”.
Na noite da reinauguração do Teatro, em outubro de 2020, depois da apresentação de Lorrana, o governador do Acre Gladson Cameli fez um discurso e anunciou que o piano iria permanecer na cidade. A partir daí, Lorrana ganhou passe livre para ir ao teatro praticar todos os dias no instrumento.
“Passei a ir todos os dias para o teatro estudar piano, cerca de 6h por dia, ao mesmo tempo que cursava a escola e ajudava minha mãe em casa. Mas minha mãe me criou sozinha, me sustentou, então, no fim do ano passado, ao terminar o Ensino Médio, decidi que precisava trabalhar. Conversei com a direção do Conservatório. Então, pouco tempo depois, recebi um convite para dar aulas. Há três meses, dou aulas individuais de piano erudito para crianças e adolescentes no Conservatório Musical do Juruá. Minha ideia é fazer uma poupança para pagar estudos mais aprofundados de piano erudito e futuramente participar de editais para concessão de bolsas na área de música. A música não sai de mim”, diz a jovem Lorrana.
O Conservatório Musical do Vale do Juruá atua na formação musical de 400 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social da cidade de Cruzeiro do Sul, que tem um dos piores índices de criminalidade do Acre.
Site do Phi ganha nova linguagem visual
Refletindo a evolução do Instituto Phi nestes oito anos de vida, nosso site entra em 2022 com uma nova linguagem visual. Não há grandes mudanças na estrutura, mas o site ganha um redesign para trazer ainda mais clareza na comunicação de resultados para investidores, parceiros e beneficiários.
Nesta nova fase, ganham destaque os infográficos, sempre atualizados, revelando números de investidores sociais, de projetos apoiados e de vidas impactadas, além do perfil dos doadores (pessoas físicas ou empresas), tipo de recurso financeiro (apoio direto ou via leis de incentivo) e características do público beneficiado.
Também mais dinâmica, a primeira página passa a contar com acesso direto à área de notícias para dar mais espaço aos assuntos do ecossistema filantrópico, disseminar conhecimentos e divulgar iniciativas que colaboram para um país mais justo, solidário e sustentável.
“Essas mudanças reforçam a transparência e acessibilidade a dados relevantes sobre nossa organização e tenta trazer todos para mais perto das nossas atividades”, destaca a diretora Luiza Serpa.
Sejam bem-vindos, esperamos que gostem e voltem sempre!
Maid (EUA, 2021)
A minissérie “Maid”, original da Netflix, mostra a realidade de uma jovem mulher e mãe que sofre abuso psicológico do companheiro e tenta reconstruir sua vida. Alex trabalha como faxineira para ter condições de alimentar sua filha e pagar uma moradia.
Em 10 episódios, é possível refletir e se emocionar sobre assuntos importantes, como relacionamentos abusivos, as dificuldades de uma mãe solo, as desigualdades sociais e a burocracia dos programas assistenciais.
Duration: filme.
Brasil Giving 2021 – Um retrato da doação no Brasil
A quarta edição do Brasil Giving Report traz um levantamento sobre a doação no Brasil em 2020, em comparação com 2019, e mostra elementos que permitem a compreensão da realidade enfrentada pelos brasileiros. A pesquisa revelou como a pandemia impactou de forma significativa a renda familiar e de que maneira a insegurança pode ter afetado a generosidade.
O relatório foi realizado pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e pela CAF – Charities Aid Foundation e pode ser acessado aqui.
Boletim Phi: sem moradia, não há cidadania
No Brasil, o déficit habitacional, isto é, a falta de moradias, está avaliado em aproximadamente 5,8 milhões de imóveis. Porém, o déficit qualitativo é quase o dobro: 11,2 milhões de moradias são consideradas inadequadas. Casas sem ventilação, sem banheiro, onde falta abastecimento de água, esgotamento sanitário, energia elétrica, o piso é de terra batida ou a cobertura é de materiais como lona ou papelão.
Por isso, como você verá neste Phi Bulletin, habitação tem sido um dos focos do Instituto Phi, que apoia projetos de organizações e negócios sociais que atuam com reformas para tornar moradias dignas, seguras e saudáveis. Porque sem um lar, não há saúde, não há educação, não há segurança alimentar e física, não há cidadania.
Duration: Phi Bulletin, habitação social.
Perspectivas para a filantropia no Brasil 2022
Empresas mais engajadas, a comunidade como célula mater da filantropia, emergência e longo prazo. O IDIS elaborou um artigo com oito perspectivas para a filantropia em 2022, de acordo com o que enxergam em seu trabalho cotidiano no Brasil e no exterior. Considerando a complexidade dos problemas sociais a serem enfrentados, o documento pode influenciar a maneira como o investidor social entende o contexto no qual está inserido. O objetivo é contribuir para que o recurso seja utilizado de forma eficiente, trazendo mais satisfação para o investidor social, para os beneficiários e, consequentemente, para o Brasil.
Acesse o conteúdo completo aqui.
Duration: filantropia eficiente, perspectivas.
Programa Reforça 2.0
O Instituto EDP, em parceria com a Phomenta, realiza pelo segundo ano consecutivo o Programa Reforça, que atuará em duas modalidades: Aceleração Social e Jornada de Inovação.
Na categoria de Aceleração Social, serão selecionadas 20 ONGs para participarem de uma trilha de gestão e inovação 100% online e gratuita.
Já na Jornada de Inovação, serão acelerados três projetos de impacto social para resolver o desafio da EDP e um deles poderá ganhar um capital semente de R$ 70 mil. Podem participar dessa modalidade tanto organizações quanto negócios de impacto.
Inscreva-se e saiba mais informações aqui.
Duration: aceleracao social, inovaçao.
Garantia de direitos para povos “invisíveis”
Não é só sobre a proteção de terras, crenças e costumes. É também sobre a garantia de direitos sociais fundamentais. Nesta primeira edição de 2022 do Boletim Phi, apresentamos iniciativas apoiadas pelo Instituto Phi que incluem e levam qualidade de vida a grupos étnicos em situação de invisibilidade e discriminação: os quilombolas, indígenas e refugiados. São projetos nas áreas de educação, infraestrutura básica, geração de renda e saúde. Vamos com a gente buscar uma realidade menos excludente? Clique aqui e boa leitura!
Duration: Phi Bulletin, desigualdade social, povos indígenas, quilombolas, refugiados.
Desenvolvedores de plataforma do Phi ganham menção honrosa da USP
Inovadores e cheios de propósito, eles acabam de se formar em Engenharia de Computação pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e conquistaram uma menção honrosa da banca examinadora de seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. O projeto apresentado? A reformulação do Sistema Phi de Gerenciamento, ou SPG para os íntimos: a plataforma do Instituto Phi de cadastro, comunicação e avaliação dos projetos sociais apoiados.
Quando decidiram que seu projeto final ia se propor a causar algum impacto social, Guilherme Migliati de Oliveira, de 23 anos, Matheus de Oliveira Andrade, de 22, e Tiago Santa Maria Rodrigues Marto, de 24, procuraram organizações sociais e acabou acontecendo o “match” com o Instituto Phi.
De início, eles focaram em implementar todas as funcionalidades que o sistema antigo possuía no sistema novo, dando atenção especial a mudanças no design da plataforma que melhorassem a usabilidade e a experiência do usuário, principalmente na parte de preenchimento de cadastros das organizações e dos projetos.
O trio criou também funcionalidades novas que aumentassem a produtividade do time de analistas na plataforma, como melhorias no design e a adição de uma funcionalidade de geração automática de relatório de projetos. O novo SPG entra no ar em breve.
Os jovens engenheiros acreditam que conquistaram a menção honrosa porque a banca gostou das metodologias envolvidas, mas principalmente porque valorizam os projetos de formatura que se apliquem a problemas reais.
“Me senti de fato cumprindo meu papel de engenheiro e, além de aprender sobre desenvolvimento de sistemas, aprendi sobre o Terceiro Setor e sobre filantropia, enxergando através do Phi a diferença que este trabalho faz na vida das pessoas e as necessidades e dificuldades do setor”, diz Guilherme.
“Foi uma grande experiência. Pelo nosso desenvolvimento como engenheiros, já que trabalhamos no projeto desde a definição dos requisitos até a arquitetura e implementação, mas também pelo contato com o Phi e por saber que o resultado do nosso projeto envolve impacto social”, ressalta Matheus.
“Não só foi possível validar o método de levantamento de requisitos que estávamos utilizando, mas também gerar um projeto tomando próprias decisões e ver isso gerando valor para o Phi é muito gratificante”, conclui Tiago.
Duration: filantropia eficiente, impacto social, projetos sociais.
O sol na cabeça
Em “O sol na cabeça”, Geovani Martins narra vivências de moradores de favelas do Rio de Janeiro. Os 13 contos presentes no livro expressam com realidade os sentimentos, as características e os desafios de crianças e jovens nascidos e criados nas comunidades.
Por meio de uma linguagem própria, as histórias possuem personagens diversos e abordam alguns problemas sociais como a violência, o preconceito, além do “abismo que marca a fronteira entre o morro e o asfalto na Zona Sul”. Phica a dica!
Duration: livro.
Cinco tendências para a filantropia em 2022
Nos últimos dois anos, vimos uma crescente convicção de que nossa democracia exige que trabalhemos juntos – governos, organizações sociais, empresas, cidadãos. Mas como o Terceiro Setor está evoluindo em resposta às necessidades da sociedade? A seguir, listamos cinco tendências da filantropia que abrem caminhos para aumentar o impacto social em 2022:
1) Crescerão os investimentos flexíveis, ou seja, desvinculados de projetos específicos, disponíveis para serem usados a critério das próprias organizações sociais. Essa flexibilização do dinheiro permite a prática da resiliência em situações de risco à sustentabilidade de uma organização e garante resultados mais amplos, profundos e estruturais.
2) A grande transferência de riqueza dos baby boomers para seus herdeiros continuará. E a nova geração está ansiosa para se envolver na filantropia, com novas ideias, desejos e demandas para a redução das desigualdades.
3) A pauta da justiça racial ganha um lugar central: pandemia de Covid-19, insegurança econômica, episódios de racismo e retrocessos na política brasileira acentuaram a urgência da luta do setor filantrópico, com o desenvolvimento de programas e estratégias antirracistas.
4) Vamos continuar a ver um aumento incrível da análise de dados de forma ética e consciente para a medição do impacto social, visando o aperfeiçoamento de projetos e o melhor uso dos recursos financeiros para a transformação social.
5) Transparência e responsabilidade socioambiental serão cada vez mais importantes no universo corporativo: as empresas também serão cada vez mais solicitadas a responder não apenas aos investidores, mas aos seus funcionários, clientes e sociedade em geral.
Duration: filantropia, igualdade racial, impacto social, responsabilidade socia, tendências, transparência.