Quando ocorrem eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões ou incêndios, todos são destroçados pela desorganização dos sistemas ecológicos. Mas as maiores perdas e consequências dramáticas sempre recaem sobre as populações mais vulneráveis. Para empresas, governos e pessoas que ainda acham que as mudanças climáticas são algo para se pensar lá no futuro, a tragédia no […]
Estamos permitindo que nossos filhos ou irmãos com algumadeficiência vivam plenamente suas vidas? Estamos preparados paraapoiá-los, mesmo quando isso significa deixá-los correr alguns riscos?Esta é a temática abordada no filme argentino Goyo, apelido deGregório, um jovem com uma das formas “leves” do autismo — aSíndrome de Asperger. A história dirigida por Marcos Carnevale giraem torno […]
Dona Luzia, carinhosamente chamada de Dona Lita, saiu da zona rural de Itatuba (PB) aos 11 anos, sozinha, porque queria estudar. Foi para a casa de uma conhecida da família em Recife (PE) e pagava sua estadia com trabalho. Comeu o “pão que o diabo amassou”, mas conseguiu ir para a faculdade de Pedagogia. Depois […]
GIFE anuncia o lançamento do Censo 22-23, pesquisa realizada a cada dois anos que reúne dados fundamentais para seus associados e, claro, para todo o setor. O evento de lançamento será no dia 29/11. Inscrevam-se para o evento presencial ou online, e fiquem atentos para mais informações e detalhes! https://www.eventbrite.com.br/e/lancamento-censo-2022-tickets-731179406287?aff=eemailordconf&ref=eemailordconf&utm_campaign=order_confirm&utm_medium=email&utm_source=eventbrite&utm_term=viewevent Credenciamento: 15h30Evento: 16h-18hCoquetel: 18h- 21hLocal: […]
Redescobrindo a liberdade: projeto TEREZA e o poder da segunda chance
Por Luiza Serpa
Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o negócio social TEREZA, apoiado pela Humanitas360 e pelo Instituto Phi. Confesso que a experiência foi muito mais arrebatadora do que eu esperava, mesmo já estando habituada a fazer visitas a iniciativas sociais.
O que tornou essa visita especial foi o tema, que não estava no meu radar, especialmente como mulher. O TEREZA é um negócio social em expansão, formado por 11 mulheres egressas do sistema penitenciário. O nome do projeto remete às “terezas”, nomes que pessoas presas dão às cordas improvisadas feitas com lençóis amarrados, usadas em tentativas de fuga nas prisões. Hoje, TEREZA simboliza algo muito maior: a liberdade, não mais como uma fuga momentânea, mas como uma conquista permanente, oferecendo alternativas ao crime por meio de trabalho digno e em rede.
Os produtos feitos por essas mulheres são de uma qualidade incrível, mas foram as histórias que realmente me tocaram. Saí de lá refletindo sobre meus próprios preconceitos e os desafios que elas enfrentam, como a falta de direitos básicos — algumas só recebem dois rolos de papel higiênico por mês ou absorventes inadequados.
Além disso, muitas dessas mulheres vivem na solidão, esquecidas por familiares e pela sociedade, ao contrário dos homens presos, que continuam recebendo visitas. E o mais chocante: grande parte delas estão presas por envolvimento com atividades ilegais de seus companheiros. Elas não pedem para ser inocentadas, mas sim para cumprir suas penas com dignidade e respeito.
E quando saem? O desafio do recomeço é enorme. A sociedade não está preparada para dar uma segunda chance. Muitas saem com dívidas da chamada “pena de multa”, sem acesso a emprego e com poucas perspectivas de reintegração. Você já parou para pensar em como é tentar reconstruir a vida após anos encarcerada? Tereza e Humanitas 360 lançaram a campanha “Estou livre, e agora?” para justamente provocar essa reflexão. Para assistir aos vídeos, basta acessar o canal do H360 no TikTok.
Durante a visita, soubemos que o figurino do musical “Martinho, Coração de Rei – O Musical”, com cerca de 300 peças, foi todo confeccionado pela equipe do TEREZA. A confecção marca a retomada de parceria iniciada em 2022, quando o projeto contribuiu para os figurinos de “Marrom, o Musical”, que homenageou a vida e o legado da cantora Alcione. Ambos os espetáculos foram idealizados pelo produtor Jô Santana e têm direção assinada por Miguel Falabella.
Enquanto conversávamos, uma delas tricotava uma peça impressionante, e pensar que ela adquiriu essa habilidade na prisão para trocar seus trabalhos por cigarros, a moeda da cadeia. Outras detentas rifavam suas criações para que pudessem ajudar a sustentar seus filhos.
Nosso sistema penitenciário está longe de cumprir seu papel de reinserção, mas ao conhecer projetos como o TEREZA, que hoje é o espaço seguro para 11 mulheres corajosas em busca de uma nova chance, vejo uma luz de esperança. Se mais portas forem abertas, talvez possamos resgatar muitas outras que também desejam recomeçar suas vidas por novos caminhos.
Instituto Phi é líder do ranking internacional Leaders League
A entidade francesa Leaders League, especialista na criação de rankings e pesquisas de mercado para os setores jurídico, financeiro, de tecnologia e de RH, divulgou um ranking de organizações brasileiras líderes em consultoria para impacto social. O Instituto Phi conquistou a 1ª posição no ranking, ao lado do IDIS.
Com sede na França e presença física em sete países, sendo um deles o Brasil, a Leaders League produz os rankings após um intenso processo de avaliação, que considera a relevância e complexidade das operações das organizações e feedbacks de clientes, pares e outros agentes da comunidade.
“O Instituto Phi nasceu com a missão de ser ponte entre universos distintos, combinando a alma da filantropia com a racionalidade do investimento. Dez anos depois de nossa fundação, nos vemos como um hub de inovação, criando soluções customizadas para indivíduos e empresas. Este ranking é o reconhecimento da expertise adquirida ao longo deste tempo. Estamos muito felizes, principalmente por estarmos acompanhados no ranking de outras organizações que vêm revolucionando o ecossistema de impacto social brasileiro”, destaca a fundadora e diretora do Instituto Phi, Luiza Serpa.
Em 10 anos, o Phi já apoiou mais de 1.800 projetos sociais em todo o país, movimentou cerca de R$ 211 milhões para o setor e impactou a vida de mais de 2,8 milhões de pessoas.
Quando o empreendedorismo resgata e celebra raízes
Depois de ficar desempregada, ao fim do período de isolamento pandêmico, Natânia Azevedo começou a olhar para a arte ancestral das tranças afro como uma opção de retornar ao mercado de trabalho. Em 2022, ela abriu um pequeno estúdio, perto de sua casa, na Vila Três, em São Gonçalo. Tinha muita força de vontade, mas nenhuma experiência com o universo empreendedor.
“As tranças estão na minha vida desde sempre, digo que eu já nasci sabendo trançar cabelo. Mas na minha família ninguém trabalhava com isso. Mesmo não tendo conhecimento técnico, minha mãe tinha seus saberes e gostava de trançar meu cabelo. Assim, eu também passei a trançar os cabelos de minha filha, sua irmã e primas. Porém, até alguns anos atrás, era difícil enxergar a produção dos trançados como profissão”.
Natânia se inscreveu, então, no curso de Trancista Profissional da ONG Mulheres da Parada, a partir da indicação de uma amiga e mentora, esperando apenas aprimorar seus conhecimentos. No entanto, encontrou muito mais do que esperava.
“Muito além das técnicas, o curso ensinava sobre desenvolvimento pessoal e profissional, cultura africana, história das tranças, gestão, marketing e trazia palestras com influenciadores da área para que as alunas conhecessem melhor o mercado”.
À medida que que seu negócio foi deslanchando, a trajetória da profissional culminou com uma surpresa emocionante: ela foi escolhida como embaixadora de uma renomada marca de fibras de cabelo. Inicialmente, ela não se via como a candidata mais qualificada. No entanto, ser selecionada para essa função foi uma validação de seu esforço e dedicação.
“Hoje, fico muito feliz de ver que transformei um conhecimento com tanta ancestralidade em profissão, e mais ainda de ver a felicidade de minhas clientes, que querem fazer tranças não só para dar uma variada no estilo, mas para buscar autoestima, identidade, poder e resistência”.
A ONG Mulheres da Parada, apoiada pelo Instituto Phi, é uma organização da sociedade civil que atua na periferia de São Gonçalo, desenvolvendo o afroempreendedorismo como um movimento que não apenas cria oportunidades econômicas, mas também resgata e celebra as raízes culturais e ancestrais das comunidades negras.
Soluções sob medida
Assessoria de Filantropia
Orientamos pessoas físicas ou jurídicas a descobrirem sua causa e doarem de forma mais eficiente para projetos sociais de qualidade.
Diagnóstico
Curadoria
Planejamento
Monitoramento
Resultado do apoio
Avaliação
Avaliamos as organizações sociais a partir de indicadores específicos e utilizamos uma metodologia própria que torna mensurável o impacto efetivamente gerado pelos projetos.
MAP ( Metodologia Phi de Avaliação)
Sistema de avaliação de Ongs
Gestão de Editais
Gerimos todo o processo de abertura, acompanhamento e seleção de projetos sociais através de edital, utilizando tecnologia social avançada e customizável.
Ferramenta customizada
Regulamento/Manual
Definição de critérios de avaliação
Seleção
Gestão Financeira
Criamos um processo de centralização de doações de recursos filantrópicos, com conta bancária exclusiva, que inclui:
Repasse para os projetos sociais indicados pelo cliente
Monitoramento
Relatórios financeiros
Aconselhamento familiar filantrópico
Ajudamos famílias a entender o foco de sua filantropia, criando uma experiência para a descoberta da sua causa.
Encontros presenciais
Visita a projetos
Aplicação de recursos financeiros
Acompanhamento de resultados
Entrega de relatório final
Áreas de atuação
acessibilidade
Apoiamos projetos que ajudam a tornar o mundo mais acessível para pessoas com deficiências.
Apoiamos o desenvolvimento das potencialidades individuais e do empreendedorismo como forma de fortalecimento das atividades produtivas e geradoras de emprego e renda.
A manutenção da ordem pública está vinculada às garantias de segurança, tranquilidade e salubridade e às noções de ordem moral, estética, política e econômica.
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