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Aprendizagem e diversão contra o estresse infantil

Quando Lucas Velozo, de 7 anos, chegou no Projeto Arrastão, no fim de 2019, era um menino disperso e muito tímido. A autoestima era afetada, já que Lucas tem alopecia, uma doença capilar de origem genética e emocional que provoca a queda de cabelo – as crises de queda podem se associar a períodos críticos de estresse, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Em um ano, apesar do isolamento imposto pela pandemia de Covid-19, sua história mudou. O vínculo criado com os outros “peixinhos” do Projeto Arrastão, graças ao empenho da equipe de educadores que cuida do “cardume” em promover esse entrosamento, e a empolgação com as atividades propostas, tornaram Lucas um menino “destemido”, nas palavras da educadora social da organização, Andreia Aparecida Correia.

Lucas em atividade do Projeto Arrastão no início de 2020 (antes da pandemia)

“Ao longo do tempo, ele foi encontrando seu espaço, criando vínculo com a turma e os educadores e se mostrando um menino atencioso, amoroso e dedicado às suas atividades. Assim, foi bem perceptível a sua evolução ao longo do ano. Para além das questões técnicas, seu cabelo se fortificou um pouco e a sua empolgação e alegria hoje deixam a timidez de lado. Lucas se transforma em uma criança destemida e enérgica”, conta Andreia.

O Projeto Arrastão é uma organização sem fins lucrativos que faz o acolhimento e dá suporte às famílias da região do Campo Limpo que vivem em condição de pobreza – são 644 beneficiários, dentre crianças e jovens. O trabalho de promoção humana e de desenvolvimento da comunidade é realizado através de programas nas áreas de educação, cultura, geração de renda e qualidade de vida.

Com foco no desenvolvimento integral, o Centro da Criança e do Adolescente do Projeto Arrastão, que tem o apoio do Instituto Phi, trabalha o desenvolvimento cidadão dos educandos, dando voz às suas questões cotidianas. Aprendizagens fundamentais para a faixa etária, como leitura, música, artes, informática e educação ambiental fundamentam o alicerce para o desenvolvimento de pensamento crítico e autonomia das crianças e jovens.

A mãe de Lucas, Leila Velozo, se emociona com a evolução do menino:

“Lucas entrou no projeto ressabiado e ele era bastante disperso. Mas no início de 2020, já mostrava curiosidade e entusiasmo com os novos amigos e a educadora.  De repente, veio a pandemia e tudo mudou para todos, mas apesar disso, foi um ótimo ano para o Lucas. As atividades continuaram remotamente e ele esperava os vídeos e as lições ansiosamente. Passamos por dificuldades, mas o projeto não nos desamparou: recebemos cestas básicas, materiais de limpeza, apoio emocional. O desenvolvimento do Lucas é nítido”.

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