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Projetos Apoiados Sem categoria

Pesquisa Doação Brasil 2020

A Pesquisa Doação Brasil 2020, uma iniciativa coordenada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social e realizada pelo Ipsos, mostra como a população brasileira lida com a cultura de doação e como os doadores pensam e se comportam. 
 
O estudo também revela que as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros, acentuadas durante a pandemia, contribuíram com a queda das doações de todos os tipos: trabalho voluntário, bens e dinheiro. Recomendamos essa leitura para que conheçam e reflitam sobre as características dos doadores brasileiros. Para ler, acesse aqui.

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Da infância no Pavão-Pavãozinho para o doutorado nos Estados Unidos

Hoje doutorando nos EUA, Jeferson Ribeiro foi aluno do Solar por 10 anos

A boa notícia corre por todas as salas de aula do Solar Meninos de Luz: Jeferson Ribeiro, que entrou na organização filantrópica ainda menino, em 2002, e participou do programa de educação integral até se formar no Ensino Médio, em 2011, agora é doutorando de Ciências Biológicas na Washington University, em St. Louis (EUA).

A história de Jeferson começa como a de muitos brasileiros. Seus pais, cearenses de Guaraciaba do Norte, fustigados pela seca, fome e falta de emprego, deixaram o Nordeste rumo ao “eldorado” do Rio de Janeiro quando o filho nasceu. Trocaram a miséria do sertão pela da favela carioca. Jeferson cresceu no Morro do Pavão-Pavãozinho enquanto o pai trabalhava de vigia e a mãe, de empregada doméstica.

“Com 8 anos, fui para o Solar e, com meus pais trabalhando, eu passava o dia todo lá, unindo o útil ao agradável: depois das aulas, fiz oficinas de musicalização – coral, flauta e percussão – balé, dança contemporânea, teatro, xadrez. Cheguei a participar de um espetáculo teatral com o Grupo Nós do Morro e a oficina de percussão, a minha paixão e um hobby até hoje, era uma parceria com o Monobloco. Utopicamente, eu gostaria que todas as escolas fossem como o Solar”, diz Jeferson.

Jeferson, quando criança, na oficina de percussão do Solar, com músicos do Monobloco

O Solar Meninos de Luz, organização apoiada pelo Instituto Phi desde 2016, promove educação integral, cultura, esportes, apoio à profissionalização, cuidados básicos de saúde e assistência social a famílias vulneráveis das comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo.

“Quando falamos em educar para libertar, é porque desejamos que os nossos meninos de luz utilizem as oportunidades oferecidas em nossas salas para alcançarem qualquer objetivo que desejam. E não há nada melhor do que vê-los voar longe”, diz a diretora pedagógica do Solar, Isabela Maltarolli.

Ao se formar, Jeferson ingressou na graduação em Ciências Biológicas da UERJ, que emendou no mestrado em Ecologia e Evolução, finalizado ano passado. Há um mês, ele deixou o Pavão-Pavãozinho para a cidade americana de St Louis, no Missouri.  Alugou um apartamento próximo à Universidade de Washington e se sustenta com a bolsa de pesquisador. Para o doutorando de 28 anos, seus pais ainda nem absorveram a novidade:

“Acho que eles não têm nem noção das diferenças de realidades. Nem eu imaginaria, até pouco tempo atrás, fazer um doutorado nos Estados Unidos. Não que eu achasse que não tinha capacidade, eu só não vislumbrava isso porque não era essa a minha realidade”, conta Jeferson, que tem uma irmã caçula, de 21 anos, que também estudou no Solar, já fez intercâmbio para aprendizado de inglês nos Estados Unidos e atualmente cursa pedagogia na UniRio.

Sobre o futuro, Jeferson espera que o Brasil valorize mais a ciência, destinando mais investimentos para pesquisas. Em tempos de pandemia Covid-19, aliás, a importância dos profissionais da área ficou mais evidente que nunca.

“Ainda não sei se minha vida vai me levar de volta ao Brasil, não porque não pensei nisso, mas porque não sei quais as oportunidades que vão surgir na minha carreira. Eu adoraria, porque sinto muita falta da minha família e da natureza. Em termos de biodiversidade, o Brasil dá de mil a zero”, diz o jovem doutorando.

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Parcerias entre organizações sociais: confiança faz a roda girar

Carola Matarazzo e Luiza Serpa* (Artigo publicado no jornal Estadão)

O país enfrenta desafios complexos – e, consequentemente, também o terceiro setor – que vão do aumento da população em vulnerabilidade socioeconômica à escassez de recursos. Neste cenário, a formação de parcerias entre organizações sociais vem sendo um caminho crescente.

Várias questões são referenciais para o sucesso do trabalho colaborativo, com destaque para a coesão do grupo e a motivação para participar da aliança. A confiança, vital para a realização de parcerias flexíveis e eficientes, em detrimento de instrumentos de controle, tem sido um dos mais importantes conceitos.

Essa abordagem está diretamente relacionada à busca do setor por produzir mudanças que sejam sistêmicas, estruturantes e transformadoras em um maior nível de escala. Exige abertura e flexibilidade de cada membro da parceria para rever suas práticas e processos e abrir mão do protagonismo. Passa ainda pela necessidade de aumento da eficiência na gestão dos recursos e pela compreensão de que nenhum dos desafios que precisamos enfrentar como sociedade serão resolvidos com a atuação de apenas uma organização. Colaborar é uma ótima oportunidade para exercitar a humildade.

À medida que o relacionamento se desenvolve, amplia-se o nível de compreensão e de confiança. Assim tem sido a parceria entre o Movimento Bem Maior e o Instituto Phi, iniciada em 2019, ainda na primeira edição do Edital de apoio a organizações sociais e coletivos de base comunitária: um relacionamento evolutivo, pontuado por uma série de etapas e trocas negociadas e aprimoradas ao longo do tempo.

O primeiro passo? Construir uma visão comum para, a partir dela, definir uma agenda que inclui o estabelecimento de prioridades, responsabilidades e metas concretas.

Assim, com uma estrutura dinâmica, sem que se tenha um poder central, usufruímos de um rico intercâmbio de aprendizados já validados, incluindo metodologias de trabalho e critérios de análises de resultados. Ampliamos nosso networking e fortalecemos nossa capacidade de ação. Parcerias de confiança produzem transformações realmente capazes de impactar as bases das desigualdades e da injustiça.

Veja os projetos: https://movimentobemmaior.org.br/impacto/

*Carola Matarazzo, diretora executiva do Movimento Bem Maior

*Luiza Serpa, cofundadora e diretora executiva do Instituto Phi

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Apoio para o desenvolvimento das juventudes

Aos jovens, confiamos o amanhã. Então, precisamos olhar para as diversidades e desafios das juventudes. Precisamos investir no desenvolvimento desta geração, a mais afetada no mercado de trabalho pela pandemia de Covid-19. Nesta edição do Boletim Phi, você vai conhecer algumas ações do Instituto Phi que criam diálogos, oportunidades e protagonismo para os jovens. Acesse aqui e boa leitura!

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Empresas alinhadas aos novos tempos

A pandemia trouxe transformações profundas nas nossas formas de viver, trabalhar e consumir. E uma delas foi que a sigla ESG – Environmental, Social & Governance (Ambiental, Social e Governança), que representa os três pilares de uma empresa responsável – entrou de vez para o dicionário corporativo. A sociedade tem sido a principal reguladora dessa postura, para que não sejam só ações “para inglês ver”.  É neste sentido que o Instituto Phi vem desenvolvendo soluções de investimento social para  empresas, que buscam provocar impacto positivo e reduzir as desigualdades. Como a campanha que promovemos agora, com o Instituto Coca-Cola Brasil e a The Coca-Cola Foundation. Vem ver essa e outras novidades no Boletim Phi de maio. Boa leitura!

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