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Projetos Apoiados terceiro setor

Boletim Phi: Uma organização para acreditar


O crescimento do Terceiro Setor vem levando a uma maior pressão sobre as OSCs por maior transparência em suas práticas. Afinal, a disposição das pessoas em se envolver, isto é, doar tempo e dinheiro, é baseada na confiança. Os doadores em potencial querem e merecem ter informações exatas e completas. Na nova edição do Boletim Phi, provocamos o diálogo sobre o tema, compartilhamos aprendizados e apresentamos resultados de projetos lindos e fundamentais para a transformação social apoiados pelo Instituto Phi. Vem com a gente? Acesse aqui e boa leitura!

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Parcerias entre organizações sociais: confiança faz a roda girar

Carola Matarazzo e Luiza Serpa* (Artigo publicado no jornal Estadão)

O país enfrenta desafios complexos – e, consequentemente, também o terceiro setor – que vão do aumento da população em vulnerabilidade socioeconômica à escassez de recursos. Neste cenário, a formação de parcerias entre organizações sociais vem sendo um caminho crescente.

Várias questões são referenciais para o sucesso do trabalho colaborativo, com destaque para a coesão do grupo e a motivação para participar da aliança. A confiança, vital para a realização de parcerias flexíveis e eficientes, em detrimento de instrumentos de controle, tem sido um dos mais importantes conceitos.

Essa abordagem está diretamente relacionada à busca do setor por produzir mudanças que sejam sistêmicas, estruturantes e transformadoras em um maior nível de escala. Exige abertura e flexibilidade de cada membro da parceria para rever suas práticas e processos e abrir mão do protagonismo. Passa ainda pela necessidade de aumento da eficiência na gestão dos recursos e pela compreensão de que nenhum dos desafios que precisamos enfrentar como sociedade serão resolvidos com a atuação de apenas uma organização. Colaborar é uma ótima oportunidade para exercitar a humildade.

À medida que o relacionamento se desenvolve, amplia-se o nível de compreensão e de confiança. Assim tem sido a parceria entre o Movimento Bem Maior e o Instituto Phi, iniciada em 2019, ainda na primeira edição do Edital de apoio a organizações sociais e coletivos de base comunitária: um relacionamento evolutivo, pontuado por uma série de etapas e trocas negociadas e aprimoradas ao longo do tempo.

O primeiro passo? Construir uma visão comum para, a partir dela, definir uma agenda que inclui o estabelecimento de prioridades, responsabilidades e metas concretas.

Assim, com uma estrutura dinâmica, sem que se tenha um poder central, usufruímos de um rico intercâmbio de aprendizados já validados, incluindo metodologias de trabalho e critérios de análises de resultados. Ampliamos nosso networking e fortalecemos nossa capacidade de ação. Parcerias de confiança produzem transformações realmente capazes de impactar as bases das desigualdades e da injustiça.

Veja os projetos: https://movimentobemmaior.org.br/impacto/

*Carola Matarazzo, diretora executiva do Movimento Bem Maior

*Luiza Serpa, cofundadora e diretora executiva do Instituto Phi

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Apoio para o desenvolvimento das juventudes

Aos jovens, confiamos o amanhã. Então, precisamos olhar para as diversidades e desafios das juventudes. Precisamos investir no desenvolvimento desta geração, a mais afetada no mercado de trabalho pela pandemia de Covid-19. Nesta edição do Boletim Phi, você vai conhecer algumas ações do Instituto Phi que criam diálogos, oportunidades e protagonismo para os jovens. Acesse aqui e boa leitura!

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Um recomeço, aos 40 anos

Aos 40 anos, a professora Isabel Zimmermann recebeu o diagnóstico de autismo. Ela havia passado toda a sua vida achando que não se encaixava no mundo. Sentia que ninguém a compreendia e isso provocava crises de ansiedade e depressão. Mesmo com as dificuldades, realizou seu sonho de se formar em pedagogia. A partir do diagnóstico recente, Isabel procurou a Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Cachoeirinha – Pais e Amor, organização social em Cachoeirinha (RS) apoiada pelo Instituto Phi através do edital do Movimento Bem Maior. Tudo passou a fazer mais sentido para ela, que hoje é palestrante voluntária na organização e se sente mais confiante e feliz.

Isabel é casada, tem duas filhas e dá aulas na educação infantil. O caminho para chegar ao diagnóstico começou a ser trilhado há dois anos, quando a professora recebeu um aluno com autismo. Sem entender o que era e como poderia ajudar a criança no seu desenvolvimento, começou a fazer pesquisas e acabou por se identificar com algumas características: dificuldades na interação social, disfunções sensoriais (auditivas, olfativas e táteis), seletividade alimentar, rigidez de pensamento, dentre outros.

“Mostrei a pesquisa para meu marido e minha filha mais velha e eles também acharam que eu tinha aquelas características. Assim, fui em busca de profissionais especializados para ser avaliada e meu diagnóstico foi de autismo de grau leve. A partir daí, comecei a me entender mais e a não me cobrar tanto por coisas que não consigo fazer como outras pessoas. Minha família também me ajuda muito. Agora, quando a casa está muito barulhenta, minha filha mais velha já traz para mim os protetores auditivos”, conta Isabel.

Isabel, com a filha caçula, em evento pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O autismo se caracteriza por diferentes graus de distúrbio de desenvolvimento, que se manifesta sobretudo na comunicação e na interação social. As causas ainda não são plenamente esclarecidas pela ciência e a intensidade dos sintomas varia bastante – o que muitas vezes faz casos mais distantes do estereótipo da síndrome demorarem a ser identificados. A partir do diagnóstico, Isabel procurou a Associação Pais e Amor e se dispôs a ajudar as outras famílias e a palestrar, contando suas experiências e modo de ver as coisas.

“Essas trocas são fundamentais, pois os outros pais da associação podem entender mais seus filhos através dos depoimentos da Isabel. Ela também participa do nosso projeto de formação de professores para alfabetização de crianças autistas”, conta a vice-presidente da Pais e Amor, Adriana Gouvêa.

Isabel conta que falar em público é sempre um desafio enorme para ela, mas a vontade de ajudar outras famílias acaba vencendo o medo. A principal mensagem de suas palestras, ela deixa claro: o diagnóstico não é um fim, apenas um recomeço para um novo caminho.

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Boletim Phi: Caminhos para uma retomada sustentável

A pandemia acabou nos mostrando o poder da coletividade no desenvolvimento social do país. Agora, como podemos aproveitar os desafios abertos por esta crise para fazer o impacto do trabalho da sociedade civil organizada chegar a mais pessoas — e multiplicar seus resultados? Confira a edição de setembro do Boletim Phi e acompanhe nosso trabalho!

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